O Auxílio Brasil é o principal programa social do governo federal. O benefício atualmente é pago a mais de 21 milhões de pessoas de baixa renda do país. A saber, o valor médio do benefício foi de R$ 609,65 em outubro, superando a parcela de R$ 600 devido à inclusão de auxílios adicionais.
Em resumo, o Auxílio Brasil ajuda milhões de pessoas, e os beneficiários sempre ficam preocupados com mudanças na composição familiar ou na renda, fatos que podem resultar no corte do benefício. No entanto, vale destacar que essas mudanças não resultam em um corte automático do auxílio.
Como o benefício representa metade do salário mínimo atual (R$ 1.212), muita gente procura um emprego para complementar a renda. Contudo, o temor em perder o auxílio por conseguir um trabalho é bastante presente nos pensamentos de muitos beneficiários.
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Veja o que pode fazer o usuário perder o Auxílio Brasil
De acordo com o Ministério da Cidadania, as pessoas que recebem o auxílio podem perdê-lo caso a renda mensal supere os valores definidos pelo programa. Veja abaixo quais são os valores:
- Renda familiar mensal de até R$ 105,00 por pessoa;
- Renda familiar mensal de R$ 105,01 até R$ 210,00 por pessoa.
Em suma, caso uma pessoa da família consiga um emprego que pague um salário mínimo, este valor será acrescido ao rendimento familiar mensal.
Por exemplo, se a família for composta por quatro pessoas e tiver como fonte de renda apenas o valor do Auxílio Brasil e o salário do novo emprego, haverá a soma destes valores, que resulta em R$ 1.612,00. Ao dividir esse valor pelos quatro integrantes da família, cada um receberá R$ 403, superando os valores definidos pelo benefício.
A saber, o rendimento per capita de até R$ 105,00 se refere às famílias em situação de extrema pobreza. Já as famílias com rendimento de até R$ 210 estão em situação de pobreza e também têm direito ao benefício.
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Famílias não perdem benefício automaticamente
Vale ressaltar que, se a nova renda familiar for de R$ 525, no máximo, não haverá o corte automático do Auxílio Brasil. Nesse caso, as famílias entram na regra da transição, que permite o benefício por mais dois anos.
Após o período, a família terá o auxílio cortado, mas poderá aproveitar esse tempo para organizar as finanças.
Seja como for, as famílias não devem mentir na hora de atualizar os dados. Mesmo que algum integrante consiga um emprego ou a renda supere os valores definidos pelo auxílio, as pessoas devem se comprometer em dizer a verdade.
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