Atualmente, a população de baixa renda recebe o Auxílio Brasil que é um programa do Governo Federal, criado para substituir o Bolsa Família. No entanto, houve alterações entre um benefício e outro. Daí a importância de entender a diferença entre eles.
Qual é a diferença entre Auxílio Brasil e o Bolsa Família?
O programa Auxílio Brasil foi criado em 2021 pelo governo do atual presidente Jair Messias Bolsonaro como um programa de transferência de renda para substituir o Bolsa Família, que estava em vigor na época.
Ambos benefícios são direcionados para famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade, ou seja, de baixa renda. Nesse sentido, famílias de extrema pobreza e de pobreza são contempladas onde, no último caso, é necessário haver gestantes ou jovens de até 21 anos na família.
O valor médio do benefício é de R$217,78, mas podendo chegar até a R$400. No entanto, as famílias têm recebido nos últimos meses o valor de R$600 que segue até dezembro de 2022. Já o Bolsa família tinha o valor de até R$190.
Auxílio Brasil, o que é?
Esse programa do governo integra diversas políticas de saúde, educação, assistência social, emprego e renda. Sendo assim, o maior objetivo é garantir que as famílias tenham uma renda mensal básica. Com isso, simplifica a cesta de benefícios e estimula a emancipação.
Quem coordena o projeto é o Ministério da cidadania e assim, ele fica responsável por administrar e gerenciar os benefícios e os recursos de repasses.
Suas principais metas são:
Garantir a renda, promovendo a cidadania e apoiar, através dos benefícios, a articulação de políticas voltadas aos beneficiários, através do SUAS (Sistema Único de Assistência Social).
Além disso, visa também garantir o desenvolvimento das crianças e adolescentes com apoio financeiro a gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes que se enquadram nas situações de extrema pobreza ou pobreza.
Por fim, o programa tem como objetivo promover a emancipação dessas famílias.
Bolsa Família, o que é?
O Bolsa Família existiu até 2021 e foi um programa da SENARC (Secretaria Nacional de Renda de Cidadania). Foi criado em 2003 para combater a desigualdade e a pobreza no Brasil.
Seus principais eixos são: Complemento de renda, articulação com outras ações a fim de estimular o desenvolvimento das famílias e acesso a direitos.
A gestão desse benefício era da União, mas também, do Distrito Federal e os municípios atribuídos a sua implementação e gerenciamento, ou seja, descentralizada.
Quais são as regras do Auxílio Brasil?
Para receber o benefício é necessário se enquadrar em algumas regras, como:
Estar em situação de extrema pobreza. Ou seja, ter renda mensal per capita de R$105;
Fazer parte de famílias em situação de pobreza. Ou seja, com renda mensal per capita entre R$105,01 e R$210,00.
Estar dentro das regras de emancipação. Ou seja, renda familiar per capita entre R$200 e R$500.
Vale lembrar, porém, que as famílias em situação de pobreza e/ou em emancipação familiar só serão atendidas pelo programa, caso tenha em sua composição gestantes ou pessoas com até 21 anos incompletos.
Cadastramento do benefício
O primeiro passo para receber o benefício é estar cadastrado no Cadastro Único do Governo, o Cadúnico. O cadastramento é feito no CRAS de cada cidade ou bairro, onde é necessário estar portando os documentos de todos os membros da família, bem como comprovante de residência e carteira de trabalho.
A partir daí, com as informações passadas no momento do cadastro, serão analisados os dados e se a família se enquadra nas normas.
No entanto, é importante estar com o cadastro atualizado e, para isso, é possível acessar o site Gov.com, entrar com login e senha e verificar se os dados estão atualizados.
Além disso, há também o aplicativo Gov.com para Android e iOS e o aplicativo Auxílio Brasil.
Para quem já está no Cadúnico e deseja acompanhar e movimentar o saldo do benefício, a Caixa Econômica Federal, em parceria com o Governo Federal, lançou o Caixa Tem, que nada mais é que uma poupança social digital, criada para os cidadãos movimentarem seus benefícios e realizarem pagamentos, empréstimos e também, ter dicas e informações sobre programas do governo.