O Auxílio Brasil será turbinado a partir de agosto, com a parcela subindo de R$ 400 para R$ 600. Os beneficiários não veem a hora de ter acesso ao novo valor, utilizado para suprir as necessidades da família no mês. Contudo, esse aumento da parcela já se mostra defasado no país.
De acordo com o último levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica custou mais de R$ 600 na maioria dos 17 locais pesquisados. Em resumo, apenas três capitais tiveram um preço inferior ao valor que será pago pelo Auxílio Brasil em agosto.
- Aracaju (R$ 549,91);
- Salvador (R$ 580,82);
- João Pessoa (R$ 586,73).
A saber, esses preços foram registrados em junho, ou seja, as variações em julho e agosto podem elevar ainda mais os valores. Aliás, o IBGE revelou que o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, desacelerou neste mês. O avanço de 0,13% foi bem menor que o de 0,69% observado em junho, mas, ainda assim, representa uma alta dos preços, mesmo que leve.
Todas as outras cestas tiveram preços superiores a R$ 600, com destaque para a de São Paulo, que continuou como a mais cara do país, custando R$ 777,01. Em seguida, ficaram as cestas de Florianópolis (R$ 760,41), Porto Alegre (R$ 754,19), Rio Janeiro (R$ 733,14), Campo Grande (R$ 702,65) e Curitiba (R$ 701,26), todas acima de R$ 700.
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Aumento do Auxílio Brasil reduz dificuldades
Embora o Auxílio Brasil não permita que os beneficiários comprem uma cesta básica na maioria das capitais do país, o aumento de R$ 200 a partir de agosto é algo muito positivo para as pessoas de renda mais baixa. Isso porque, sem a turbinada no valor da parcela, esses cidadãos teriam que passar o mês com apenas R$ 400.
A expectativa do Ministério da Cidadania é que o aumento do valor pago pelo benefício ajude os brasileiros a recuperarem um pouco do poder de compra. Seja como for, o Auxílio Brasil de R$ 600 fará bastante diferença para milhões de pessoas no país.
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