O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a afirmar nesta quinta-feira (6) que o Auxílio Brasil continuará em R$ 600 no ano que vem. A saber, o programa social vem pagando esse valor aos beneficiários desde agosto, mas previsão é que a parcela volte aos R$ 400 habituais em janeiro de 2023.
Em resumo, a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo federal gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos. Desse valor, R$ 26 bilhões seguiram para o Auxílio Brasil, o que fez o governo elevar em 50% a parcela paga, de R$ 400 para R$ 600.
Além disso, o governo também inseriu milhões de pessoas desde a entrada em vigor da Emenda Constitucional. Em outubro, 500 mil pessoas a mais deverão receber o auxílio, cujo número de usuários irá superar os 21 milhões.
Seja como for, Bolsonaro afirmou que o benefício continuará turbinado no ano que vem. Contudo, não explicou de onde virá o recurso para financiar os gastos com o programa.
“O Auxílio Brasil de R$ 600 está garantido para todo nosso governo, isso está acertado com Paulo Guedes. Recursos, já sabemos de onde virão”, disse. “Já garantido, temos fonte para buscar esse recurso”, acrescentou Bolsonaro.
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Auxílio Brasil de R$ 405 em janeiro?
Em síntese, o Planalto enviou ao Congresso Nacional o orçamento da União para 2023. A saber, o documento indicou um valor de R$ 405 para o Auxílio Brasil em janeiro do ano que vem.
Isso mostra que o governo federal ainda não tinha certeza de como financiar o auxílio. Caso isso já estivesse acertado, o governo indicaria de onde virá o recurso para turbinar o benefício. Ainda assim, Bolsonaro não explicou esse ponto, mas citou como exemplo as mudanças promovidas pelo governo.
“Ano passado, saímos de um valor mínimo de R$ 41 que era pago por família e trouxemos o Auxílio Brasil para R$ 400 e também não havia previsão na LOA [Lei Orçamentária Anual] de 2021. Conseguimos encontrar recursos, com uma fórmula simples, de respeito ao recurso público, sem desvio. Sabemos como fazer e vamos fazer”, disse.
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