O ministro da Cidadania, João Roma, reafirmou em entrevista concedida ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, que a ideia do governo é que o novo programa de transferência de renda, rebatizado por Auxílio Brasil, beneficie cerca de 17 milhões de pessoas com pagamento médio de R$ 300 ao mês.
“Atualmente o Bolsa Família beneficia cerca de 14,6 milhões de famílias, e nós pretendemos zerar a fila do programa, chegando próximo de 17 milhões de beneficiários”, afirmou o ministro.
De acordo com Roma, a expectativa do governo é elevar o ticket médio atual de R$ 190 para cerca de R$ 300, e transformar o Auxílio Brasil em um programa permanente.
“Buscamos sim ampliar o valor do ticket médio do programa permanente”, afirmou.
“Acredito que nos próximos dias, o presidente Bolsonaro deve reunir toda equipe, tanto do Ministério da Cidadania como do Ministério da Economia, para apontar as fontes de recursos. É uma decisão de governo”, completou ainda.
Fontes para viabilizar o Auxílio Brasil
“O interesse do presidente Bolsonaro é dar um maior suporte, um fortalecimento mais amplo desse programa e aumentar o ticket médio dos beneficiários”, disse o ministro.
No entanto, Roma destacou que o governo terá zelo e responsabilidade fiscal na implementação do novo programa e na definição dos valores.
Assim, o desafio do governo é conseguir a elevação do benefício social sem estourar as contas públicas.
Vale destacar que, para ampliar o programa social, além das mudanças nos precatórios, o governo precisa apontar uma fonte de recursos, uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Para tanto, foi encaminhada ao Congresso a reforma do Imposto de Renda, com a taxação de lucros e dividendos. No entanto, como tem se acompanhado, o governo tem enfrentado dificuldades no Congresso Nacional para aprovar tais mudanças.
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