Os usuários do Auxílio Brasil deverão receber o último pagamento do programa social neste mês de dezembro. E, após esse repasse, o programa deverá chegar ao fim, mas não se preocupe, porque os beneficiários continuarão recebendo o benefício.
Na verdade, o que chegará ao fim é o nome do programa social, que deverá voltar a ser chamado de Bolsa Família. Em síntese, isso deverá acontecer após a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E isso acontecerá porque o retorno do Bolsa Família foi uma das principais promessas de campanha do petista.
Ainda não há confirmação oficial sobre a mudança no nome do Auxílio Brasil. Contudo, também vale destacar que não houve qualquer declaração negativa sobre essa mudança.
Seja como for, o que é mais importante para a população que recebe o benefício é a continuidade das parcelas, e isso não deverá mudar. A saber, o número de usuários e os valores pagos deverão se manter no mesmo nível que os do governo Bolsonaro.
Salário do trabalhador brasileiro CAIU 18,8% desde 2020, diz OIT
Bolsa Família chegou ao fim em 2021
Em resumo, o Bolsa Família foi criado oficialmente em 2003, durante o primeiro governo do presidente Lula. O programa durou quase duas décadas, chegando ao fim em 2021, no governo Bolsonaro.
Aliás, essa mudança no nome do programa também não fez os usuários do Bolsa Família deixarem de receber o valor. Pelo contrário, as parcelas mensais tiveram um aumento significativo, passando de R$ 190, em média, para R$ 400.
A saber, o valor subiu ainda mais devido à Emenda Constitucional nº 123, que permitiu ao governo gastar R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos. Desse valor, R$ 26 bilhões seguiram para o Auxílio Brasil, o que fez o governo elevar o valor pago para R$ 600 em agosto. E essas parcelas turbinadas chegam ao fim neste mês de dezembro.
Por fim, a equipe do presidente Lula vem tentando encontrar uma maneira de manter o Auxílio Brasil turbinado no ano que vem para cumprir as promessas de campanha do petista. Os esforços estão concentrados na “PEC da Transição”, que está ganhando cada vez mais força no Congresso Nacional.
Leia também: Auxílio Brasil: número de usuários pode bater recorde em dezembro