Apesar de estarmos prestes a completar um ano de execução do Programa Auxílio Brasil, os beneficiários ainda seguem com algumas dúvidas que vão sendo esclarecidas aos poucos.
Uma delas é em relação ao emprego com carteira assinada. Afinal, se o cidadão consegue uma recolocação no mercado de trabalho, ele perde o benefício?
É sobre isso que vamos falar a partir de agora.
Quem arruma um emprego perde o Auxílio Brasil?
Não obrigatoriamente. De acordo com as regras do programa anterior, o Bolsa Família, quando uma pessoa assinava uma carteira de trabalho, muitas vezes ela perdia o benefício.
No entanto, no Auxílio Brasil, se você conseguir uma colocação no mercado de trabalho com carteira assinada, vai receber um estímulo para seguir adiante.
Contudo, é preciso entender que existem algumas condições para que isso aconteça. Vamos te explicar quais são!
Para que você não perca o benefício do Auxílio Brasil, é preciso que a nova renda familiar seja de, no máximo, R$ 525 por pessoa. Desse modo, não haverá o corte automático do Auxílio Brasil.
Ainda mais, as famílias nesta situação entram na chamada regra da transição, que permite o enquadramento no programa social por mais dois anos.
E além disso, o beneficiário ainda recebe R$ 200 adicionais do programa social como forma de incentivo para seguir adiante.
Agora, se com o emprego com carteira assinada a nova renda familiar ultrapassar o patamar de R$ 525, aí sim o cidadão será desligado do Auxílio Brasil.
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Quais são os benefícios do programa?
A saber, o núcleo básico tem três benefícios: o Benefício Primeira Infância, o Benefício Composição Familiar e o Benefício Superação da Extrema Pobreza.
Existem ainda seis benefícios que interligam outras políticas públicas. São eles: o Auxílio Esporte Escolar, Auxílio Bolsa Iniciação Científica Júnior, Auxílio Criança Cidadã, Auxílio Inclusão Produtiva Rural, Auxílio Inclusão Produtiva Urbana e Benefício Compensatório de Transição.
Distribuição do Auxílio Brasil em outubro
A rodada de outubro do Auxílio Brasil foi concluída nesta terça-feira (25). Ao todo, 21,13 milhões de famílias receberam o benefício, a partir de um investimento de R$ 12,8 bilhões para o repasse mínimo de R$ 600.
Ainda mais, do total de lares contemplados, 17,2 milhões, ou 81,5%, são chefiados por mulheres.
Em comparação com setembro, quando 20,65 milhões de famílias receberam o Auxílio Brasil, a alta foi de 2,3% neste mês, o que corresponde a mais 480 mil famílias.
Por fim, de acordo com o Ministério da Cidadania, o valor médio, que inclui os benefícios complementares, ficou em R$ 609,65 por residência.
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