O ano de 2021 começou com elevação nos preços finais dos combustíveis. Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os consumidores brasileiros pagaram 1% mais caro pelos combustíveis na primeira semana útil de janeiro de 2021. E, de lá pra cá, a situação não mudou muito.
De acordo com a ANP, a gasolina emendou a sétima semana seguida de aumento nos preços. Já o diesel voltou a ficar mais caro, após apresentar leve queda de 0,1% na semana encerrada em 23 de janeiro. Assim, o preço médio do diesel, que é o combustível mais usado no Brasil, passou a ser comercializado nas bombas a R$ 3,762 por litro, após alta de 1,81%. Da mesma forma, a gasolina registrou aumento de 1,8% e está custando R$ 4,769 por litro.
Aliás, esse aumento acontece na semana marcada por declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o preço dos combustíveis. Segundo ele, há um projeto em fase inicial para estabelecer um valor fixo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis e energia. Em resumo, este projeto também avalia a incidência do ICMS nos valores dos combustíveis vendidos nas refinarias. Contudo, Bolsonaro também garantiu que o governo federal não vai interferir nos preços determinados pela Petrobras.
A saber, em 2021, a Petrobras aumentou o preço do diesel em suas refinarias apenas no final de janeiro. À época, o diesel ficou 4,4% mais caro. Já a gasolina teve dois reajustes neste ano, de 7,6% no dia 19, e de 5%, em 27 de janeiro. A propósito, a variação dos preços possui como referência a chamada paridade de importação, segundo a Petrobras. Nesse caso, a companhia cita influência de fatores como cotações internacionais do petróleo e câmbio para definir o preço dos combustíveis.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Por fim, vale ressaltar que os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto. Assim, os ajustes dependem de cada dono. Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Também é bom lembrar que há livre concorrência no mercado brasileiro, podendo cada posto de combustível definir os seus reajustes. E cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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