Na última terça-feira, 5 de janeiro, o secretário estadual da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, falou em coletiva de imprensa sobre o retorno das aulas presenciais nas escolas do estado. De acordo com o secretário, as aulas presenciais serão retomadas no dia 1 de fevereiro de 2021. Entretanto, houveram mudanças em relação ao ano letivo anterior. Desse modo, as aulas presenciais serão obrigatórias para os estudantes e professores.
Anteriormente, as aulas presenciais já haviam retornado, com as escolas atendendo 35% da sua capacidade de alunos. Contudo, a presença dos alunos era facultativa. Assim, aqueles que optassem por não comparecer presencialmente nas escolas continuariam participando das atividades on-line.
Segundo o secretário, a decisão será mantida mesmo que o estado regrida para a bandeira vermelha do Plano São Paulo. Rossieli afirma ainda que, desde o início das aulas presenciais nas escolas, não foram registrados casos de transmissão de covid-19 nas instituições do estado.
Apesar disso, os estudantes, professores e demais colaboradores que fazem parte do grupo de risco para a covid-19 poderão ser dispensados das atividades presenciais. Para obter a dispensa, será necessário apresentar um atestado. Recentemente, o secretário afirmou que poderia responsabilizar os pais que não permitirem que os filhos vão à escola.
Retorno das aulas presenciais esbarra em dificuldades
A decisão sobre o retorno das atividades presenciais nas escolas acontece em meio ao crescente número de casos de covid-19 no estado. Por essa razão, a quarentena em São Paulo foi prorrogada até o dia 7 de fevereiro. Em dezembro, o estado registrou um aumento de 57% no número de mortes em decorrência da covid-19 em comparação com novembro.
Além disso, a volta às aulas poderá contribuir para aumentar ainda mais a disseminação do vírus. Recentemente, a nova variante do coronavírus, a B.1.1.7, foi detectada em São Paulo. A nova variante do vírus é 70% mais transmissível do que a cepa original.