A ideia de ter aulas de educação financeira nas escolas de São Paulo vem sendo discutida há algum tempo. Agora, há a grande chance disso acontecer.
Nesta quarta-feira, a Assembleia Legislativa do Estado de SP (ALESP) aprovou o projeto de incluir aulas de educação financeira nas escolas estaduais paulistas. A meta é que esses conteúdos façam parte tanto da grade curricular do ensino fundamental, quanto do ensino médio.
Projeto de Lei que visa incluir aulas de educação financeira nas escolas existe desde 2019
O Projeto de Lei 1011 de 2019 foi criado pela deputada Edna Macedo e tem o foco de levar assuntos envolvendo finanças para dentro das escolas públicas. Hoje em dia, cerca de 20% da população jovem no Brasil está com dívidas. Porém, esse número pode diminuir com a inclusão dessa temática em sala de aula.
Como o governo de São Paulo pretende ensinar sobre finanças nas escolas
Segundo o Projeto de Lei, os conteúdos sobre educação financeira nas escolas de São Paulo vão abordar vários assuntos importantes. Em primeiro lugar, o intuito é ajudar os estudantes com as finanças pessoais. Assim, alguns dos temas abordados serão:
- formas de pagamento;
- consumo consciente;
- moedas digitais;
- como poupar dinheiro.
Além disso, a ideia é também explicar sobre o uso responsável de cartões de crédito e cálculos de despesas. Dessa forma, os jovens vão sair do colégio já com esse conhecimento básico que é importante no momento de iniciar a vida adulta e começar a trabalhar.
Aliás, vale dizer que essas aulas de educação financeira poderão acontecer de muitas maneiras diferentes. O governo de São Paulo pretende promover palestras e outras atividades, como workshops e seminários, de forma que garanta um aprendizado efetivo. Neste caso, os próprios professores irão transmitir esse conteúdo.
No entanto, o Projeto de Lei prevê também a realização de eventos com palestrantes da área. Portanto, as escolas vão poder fazer parcerias e convênios para que as ações de educação financeira para estudantes ocorram da melhor maneira.
O governo ainda não definiu um roteiro do que os alunos de cada série vão aprender. Entretanto, as escolas da rede estadual terão um cronograma. Assim, os diretores poderão inserir essas aulas no calendário anual. Com isso, a criadora da proposta busca reduzir a carência que existe em relação a conteúdos sobre isso.
Portanto, com tudo definido, agora o Poder Executivo precisa aprovar a proposta. Em seguida, com a aprovação, será possível iniciar o projeto num futuro próximo nas escolas públicas de São Paulo.