O Sétimo julgamento dos suspeitos dos atos golpistas contra os três poderes tem maioria dos votos para tornar setenta pessoas réus. A saber, essas análises vêm sendo feitas por conta das 1.390 denúncias da PGR. Desse número, 1.175 já foram mandados para o banco de réus desde o dia 18 de abril.
Quer saber mais sobre a análise das denúncias desses atos golpistas? Então continue conosco na leitura deste texto!
Atos golpistas do dia 8 de janeiro
No dia 8 de janeiro, quase quatro mil pessoas caminharam até o Palácio do Planalto, Congresso Federal e Supremo Tribunal Federal (STF) e realizaram atos golpistas contra os três poderes. Os manifestantes quebraram vidros, roubaram e destruíram obras de arte e objetos históricos. Destruíram, também, documentos, molduras, tapetes e mobília. Sendo assim, o Supremo Tribunal Federal considerou estes atos de depredação ao patrimônio público como atos terroristas.
Diferença de opinião sobre os atos golpistas
O relator dessas investigações, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que essas pessoas realizaram uma tentativa de destruição da democracia, agindo de maneira violenta e tirana. Indo, desta forma, contra os princípios da república. Contudo, o ministro Kassio Nunes Marques afirmou que não existe prova contra essas pessoas e que as denúncias não vêm de atitudes concretas das pessoas que sofrem as acusações. E que elas estão sendo denunciadas a partir de descrições apenas do acampamento que montaram próximo ao Quartel.
Análise das acusações
As acusações de atos golpistas são contra as pessoas que montaram o acampamento do Quarto General, segundo a PGR, este local tornou-se um lugar para organizar e apoiar ações criminosas. O Supremo Tribunal Federal, nesta parte do processo, decide se irá ou não aceitar as acusações e, então, abrir algum processo contra estas pessoas. Já a discussão sobre as acusações ocorrerá em outra etapa e nesta etapa, medidas poderão ser tomadas. Por exemplo, condenar ou não os acusados. Até o momento não há nenhuma denúncia contra autoridades ou funcionário público, por mais haja a investigação contra essas pessoas por omissão.
As análises e votações ocorrem para decidir se irão enviar ao STF as quase 1.400 acusações feitas pela Procuradoria Geral da República (PGR). Há uma tentativa de analisar de maneira rápida todas essas acusações feitas pela PGR.
A saber, os julgamentos tiveram início em abril e já ocorreram sete. No primeiro e segundo julgamentos que foram feitos no mês de abril 300 pessoas tornaram-se réus. Já no terceiro recebeu-se 250 acusações. No quarto julgamento, 245. No quinto 249 e, por fim, no sexto 131. Estas acusações recebem análises individuais, todavia a votação é feita juntamente. Sendo assim, 1.145 já entraram no banco de réus.
O sétimo julgamento, último até agora, recebeu a maioria dos votos a fim de fazer com que os acusados tornem-se réus. A saber, os votos a favor vieram de Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Luiz Fux, Edson Fachin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Até agora, o único voto contra veio do ministro Kassio Nunes Marques.
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