A CPMI que investiga atos golpistas que aconteceram em janeiro durante a invasão da sede dos três poderes ouviu o ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal.
Além do mais, as oitivas pretendem apurar fatos que aconteceram na invasão aos edifícios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal
Assim, ao dar início às oitivas, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito quis ouvir Silvinei Vasques, x-diretor-geral da PRF. Entretanto, ele foi convocado na condição de testemunha, através de requerimento proposto por Eliziane Gama, relatora da comissão e senadora pelo PSD do Maranhão.
Ademais, ex-policial é suspeito de colaborar com ações que pretendiam atrapalhar o processo eleitoral de 2022.
A saber, a reunião, que marcou o início das oitivas, aconteceu na Ala Nilo Coelho (plenário 2) no Senado.
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Relação entre ex-diretor da PRF e os atos golpista
Primeiramente, a relatora busca esclarecimentos a respeito das blitz que aconteceram em rodovias (federais) no dia de votação do segundo turno das eleições em 2022. Especialmente, as ações que aconteceram na região Nordeste, onde a maioria dos habitantes se declararam eleitores do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva
Assim, no período dos acontecimentos, houve a notícia de que a Polícia Rodoviária Federal montou variadas barreiras, com o objetivo de dificultar o acesso de eleitores às sessões eleitorais. Na data do acontecimento (30 de outubro), Silvinei recebeu intimação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, ordenando que interrompesse “de imediato” as ações da PRF referentes ao transporte público.
Além do mais, a relatora da CPMI, Eliziane Gama, visa obter informações sobre ações que aconteceram no mês de dezembro de 2022, com acusações de pedir votos para Jair Bolsonaro, utilizando suas redes sociais. Silvanei Vasques que estava à frente da PRF desde o mês de abril de 2021, acabou se aposentando no final do ano de 2022.
Outros requerimentos que estão na pauta da CPMI que investiga os atos golpista
Do mesmo modo, também fazem parte da pauta requerimentos para requisitar ao Supremo Tribunal Federal documentação, processos e inquéritos que decorreram de investigações das ações que aconteceram durante as invasões do dia 8 de janeiro de 2023.
Também, tem requerimento solicitando que o Ministério Público Federal compartilhe dados relacionados aos processos, inquéritos e investigações em andamento no STF. Bem como, nas instâncias inferiores, tanto as que apuram responsabilidades civis, quanto criminais.
Convocados para a CPMI
A CPMI aprovou, no mês de junho, a convocação de 36 pessoas, a maioria fazia parte do círculo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro. Até mesmo integrantes do governo como: Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF), o tenente-coronel Mauro Cid (ex-ajudante de ordens do do governo), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional) e Braga Netto (ex-ministro da Defesa).
Outros requerimentos, também também tiveram aprovação centenas de pedidos de dados e imagens. Especialmente as de câmeras de segurança dos três edifícios da praça dos poderes, que sofreram brutal depredação no dia da invasão de 8 de janeiro.
Enfim, você acredita que essas oitivas da CPMI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro serão capazes de elucidar todos os fatos? Compartilhe conosco sua opinião!