Até esta sexta-feira, 17 de novembro, permanece aberto o prazo para solicitação de reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023.
Desse modo, quem foi prejudicado, de alguma forma, por problemas logísticos ou mesmo acometido por doenças infectocontagiosas — situações previstas no edital do exame — pode pedir, por meio da Página do Participante, para fazer as provas nos dias 12 e 13 de dezembro.
Além disso, a nova aplicação pode ser demandada por quem foi alocado à uma distância superior a 30 quilômetros da sua residência e acabou não comparecendo ao exame.
Prêmio da Mega-Sena AUMENTOU! Confira o novo valor e a data do próximo sorteio
Inscritos no Enem
O prazo para solicitação foi destacado pelo ministro Camilo Santana (Educação), durante sua participação no programa Conversa com o Presidente desta terça-feira (14).
Ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Santana comemorou a interrupção de uma sequência de queda no número de inscritos no Enem. Neste ano, o exame registrou quase 4 milhões de pessoas.
“Houve um esforço inicial, este ano, para a gente ampliar o número de inscritos”, afirmou o ministro.
“Conseguimos, pela primeira vez, reverter essa tendência (de queda), com quase 500 milhões de novos alunos inscritos. Mas precisamos avançar muito mais”, ressaltou.
A saber, em 2023, segundo Santana, foram envolvidas cerca de 380 mil pessoas na aplicação do Enem, realizado em 132 mil salas de aula distribuídas em quase 1.750 mil municípios brasileiros.
Incentivo
Ainda mais, o presidente reforçou que o governo vai motivar ainda mais a inscrição no Enem.
“Já tivemos Enem de quase 9 milhões de pessoas! Nós vamos incentivar porque queremos que todo e qualquer estudante brasileiro que esteja no terceiro ano do ensino médio possa fazer o Enem. É a primeira janelinha do futuro que se abre pra você. Não feche a janela”, disse Lula.
Por fim, vale lembrar que a nota do Enem é base para a seleção de estudantes no Sisu, o Sistema de Seleção Unificada gerido pelo Ministério da Educação (MEC) que reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo grande parte delas ofertada por instituições federais (universidades e institutos). A próxima edição do Sisu ocorrerá em janeiro de 2024.
Confira ainda: Governo confirma repasse de 2 parcelas do Bolsa Família
Cotas
Além do Enem, o ministro da Educação citou o Sisu, e acrescentou que a seleção neste ano já irá considerar as mudanças na Lei de Cotas.
A saber, a revisão foi sancionada na segunda-feira (13), pelo presidente Lula.
Então, a legislação atualizada altera o mecanismo de ingresso de cotistas, reduz a renda familiar para reservas de vagas e inclui estudantes quilombolas como beneficiários das cotas.
Desde a sua criação (em 2012), a lei propiciou que mais de 1,1 milhão de brasileiros e brasileiras ingressassem em cursos de graduação das instituições públicas, sendo mais de 810 mil por intermédio do Sisu.
Dos 810 mil cotistas, quase 500 mil se declararam pretos, pardos e indígenas e se matricularam nas instituições de ensino superior públicas de 2012 a 2023.
“O esforço do presidente de sancionar a Lei é, inclusive, para valer agora para o Sisu. Essa nova lei já vai ser para inclusão de alunos que queiram entrar na universidade já neste Sisu do próximo ano”, acrescentou Santana.
No mecanismo de ingresso anterior, o cotista concorria apenas às vagas destinadas às cotas, mesmo que ele tivesse pontuação suficiente na ampla concorrência. Com a nova legislação, primeiramente serão observadas as notas pela ampla concorrência e, posteriormente, as reservas de vagas para cotas.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Palácio do Planalto
Leia também: VITÓRIA! Governo abre crédito de R$ 100 MILHÕES para pagamento de Auxílio Emergencial