As famílias de estudantes matriculados na Rede Municipal de Educação e classificadas em situação de pobreza ou extrema pobreza têm até esta quarta-feira (31), para retirar a cesta básica oferecida pela Prefeitura de Belo Horizonte no período de recesso nas escolas.
Cabe explicar que o benefício faz parte do programa Cesta nas Férias, adotado para reduzir os riscos de insegurança alimentar e contribuir para a garantia de alimentação adequada durante as férias.
Direito à cesta básica
O que acontece é que cerca de 5,2 mil famílias de estudantes ainda não buscaram as cestas básicas. Enquanto isso, aproximadamente 37 mil famílias (de 57 mil estudantes) já retiraram os seus kits.
Como fazer? Vamos lá!
Para ter acesso à cesta básica, a família deve acessar o site https://cestaestudantes.pbh.gov.br/.
Então, é preciso informar o CPF e o primeiro nome do responsável pela matrícula do estudante para retirar um voucher.
A saber, as cestas serão entregues duas vezes ao ano, no período de dezembro/janeiro e outra no mês de julho, com um investimento total de R$ 30 milhões até janeiro de 2025.
Requisitos
A oferta de uma cesta básica de alimentos básicos, nos períodos de férias escolares, é destinada a estudantes matriculados na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, residentes no município, cujas famílias estejam em situação de pobreza e extrema pobreza, de acordo com dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com faixa de renda mensal de R$ 0 a R$ 218 por pessoa.
Sendo assim, serão ofertados dois tipos de cestas de alimentos, considerando o número de estudantes matriculados em cada família e o período de recesso. Todas as cestas vão conter açúcar cristal, arroz branco, café em pó, extrato de tomate, farinha de mandioca, farinha de trigo, feijão carioca e feijão preto, fubá, leite em pó, macarrão, óleo de soja, sal refinado e sardinha.
Custo da cesta básica
O valor da cesta básica diminuiu em 15 capitais em 2023. As principais reduções acumuladas no período de 12 meses, entre dezembro de 2022 e no mesmo mês do ano passado, foram registradas em Campo Grande (-6,25%), Belo Horizonte (-5,75%), Vitória (-5,48%), Goiânia (-5,01%) e Natal (-4,84%). Já as taxas positivas acumuladas ocorreram em Belém (0,94%) e Porto Alegre (0,12%).
Os dados são Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em 17 capitais.
“A tendência, para o conjunto dos itens, foi de redução, movimento que, junto com a revalorização do salário mínimo e a ampliação da política de transferência de renda, trouxe alívio para as famílias brasileiras, que sofreram, nos últimos anos, com aumentos de preços dos alimentos, em geral, acima da média da inflação”, concluiu o Dieese, em nota.
Com informações da Prefeitura de Belo Horizonte e da Agência Brasil