A Lei nº 13.982 de 2020 foi o marco legal da criação do auxílio emergencial. O benefício, destinado aos trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores, chefes de família, beneficiários do Bolsa Família e mães solo, foi criado em decorrência da pandemia pela Covid-19. Para que fosse possível atender à população também durante esse ano, o governo precisou aprovar o Decreto nº 10.661 de 2021. Tendo isso em vista, até quando vai o auxílio emergencial 2021?
Confira, portanto, a previsão para o término do benefício e entenda melhor quais as possibilidades sobre o assunto. Entenda a cronologia de repasse do auxílio e entenda o andamento do benefício.
Até quando vai o auxílio emergencial 2021?
De acordo com estimativas, até outubro. Isso porque o Governo Federal prorrogou em mais três parcelas o benefício, uma vez que ele foi pensado para pagar somente quatro parcelas, as quais seriam finalizadas agora em julho.
No entanto, a pandemia ainda tem números alarmantes e o cenário econômico não tem sido propício aos trabalhadores, principalmente devido ao fato de que muitas pessoas perderam o emprego e ficaram sem renda.
Entretanto, há a possibilidade do governo elaborar uma nova extensão, a qual está intimamente ligada ao plano de vacinação dos estados brasileiros.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo vai pagar o auxílio até a população está, em sua grande maioria, imunizada.
Ainda no início do mês, Paulo Guedes afirmou durante uma audiência na Comissão Temporária da Covid no Senado que
[…] quem dirige o auxílio emergencial não é a economia, nem sequer a política, quem dirige o auxílio emergencial é a pandemia […] Se a pandemia continuar fora de controle, em setembro, outubro, novembro, vamos ter que renovar de novo o auxílio emergencial, mas não é a expectativa no momento. A expectativa no momento é que nós estaríamos, nas palavras do ministro Queiroga [Marcelo Queiroga, da Saúde], num ambiente de controle da pandemia.
Portanto, é uma possibilidade que o programa passe por uma segunda extensão, mesmo que seja uma opção remota e não planejada ainda.
Caso ocorra, o governo não deverá aumentar o valor das cotas e nem incluir novos participantes, uma vez que as inscrições foram selecionadas a partir dos dados informados ainda em 2020.
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