Nos últimos meses, inúmeros sites institucionais como o Ministério da Saúde e até o Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvos de ataques cibernéticos. Desta vez, os criminosos hackearam sites que pertencem ao governo do Rio Grande do Sul.
De acordo com a gestão estadual, entre os alvos desses bandidos estiveram os endereços relacionados às estatísticas da pandemia da Covid-19. Por conta disso, nesta terça-feira (08), pessoas que entraram nas páginas do governo para tentar ver os dados de mortes e casos do vírus e também a quantidade de imunizados contra a doença se depararam com esses painéis fora do ar.
Quando acessadas, essas páginas mostravam a seguinte mensagem: “Você caiu na hackeada […] Como penalidade, todos os serviços online do Rio Grande do Sul vão pro saco”. Em nota, o Palácio Piratini relatou que os criminosos entraram indevidamente em sites do governo e isso causou a queda desses endereços. Ainda conforme a gestão, apesar da invasão, não houve vazamento de dados, pois os bandidos foram neutralizados rapidamente.
“Houve um acesso indevido em alguns sites do governo do Estado do RS. A Procergs, por meio de suas monitorias ativas, identificou e bloqueou esta iniciativa. Todas as providências para sanar essa situação já foram tomadas. O evento se deu em um ambiente restrito e sem vazamento de dados”, informou a administração.
Além dos sites referentes à Covid-19, o site principal do governo estadual e também os endereços individuais das secretárias pararam de funcionar. Por conta dessa paralisação, pessoas que precisavam de serviços do Detran-RS, por exemplo, ficaram na mão. “Todos os cuidados estão sendo tomados para retorno dos serviços afetados com a maior brevidade possível”, disse o governo do Rio Grande do Sul.
Nos últimos meses, portais institucionais que foram vítimas de ataques cibernéticos ficaram vários dias fora do ar. O STF, por exemplo, passou uma semana com acesso bloqueado. Já a página do Ministério da Saúde que tratava sobre o passaporte da Covid-19 ficou mais de 15 dias inacessível. Por conta disso, até o momento, o governo do Rio Grande do Sul não especificou uma hora e nem data exata para a retomada dos serviços.
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