Na semana passada, a Petrobras, depois de muitas semanas, anunciou o aumento no preço da gasolina e diesel vendido para as distribuidoras. Esse reajuste deve afetar, já nos próximos dias, os preços dos alimentos, que deverão ficar mais caros. A informação foi revelada nesta segunda-feira (21) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que tratou de destacar que esse reajuste para os alimentos deve acontecer já nos próximos dias.
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Em nota publicada pela associação, o vice-presidente da entidade, Márcio Milan, explicou que os índices anunciados pela Petrobras, 16,3% para a gasolina e 25,8% para o diesel, foram considerados “expressivos”. Nesse sentido, ele relata que os aumentos devem se refletir primeiro no preço dos produtos hortifrutigranjeiros, que são aqueles que os estoques duram de dois a três dias.
Por outro lado, alimentos como carnes e laticínios, que costumam ter uma renovação de estoque mais espaçada, devem ter um aumento de preço no início de setembro. “Toda cadeia produtiva é impactada, com as altas de preços chegando até a mesa do consumidor”, afirmou o chefe da Abras.
Assim como publicou o Brasil123, antes do anúncio sobre o reajuste, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, estava sendo criticado pelo mercado porque estava segurando os preços dos combustíveis no mercado interno. Na avaliação de especialista, os preços que estavam sendo praticados, e até mesmo o atual, não refletem o custo do barril de petróleo no exterior – desde maio deste ano, a estatal abandonou o sistema pela qual os preços internos seguiam a oscilação do mercado internacional.
Combustível em alta
Nos últimos dias, os preços médios dos três principais combustíveis voltaram a subir nos postos do país nesta semana, um reajuste esperado pelos motoristas por conta dos aumentos promovidos pela Petrobras – o etanol acompanhou os combustíveis fósseis e também subiu na semana.
Segundo um levantamento publicado nesta segunda-feira (21) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana passada, o preço médio nacional da gasolina subiu 2,17% em relação ao período anterior – com isso, o valor do combustível passou de R$ 5,53 para R$ 5,65.
Este é o maior preço médio da gasolina no país desde a semana encerrada em 8 de julho, ou seja, em mais de um mês. Na ocasião, o valor médio nacional do combustível chegou a 5,67, influenciado pela reoneração de impostos federais, que estavam zerados desde o ano passado.
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