O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) completa três anos neste domingo (14). Mesmo depois de tanto tempo, as investigações do caso ainda não chegaram em uma conclusão. Além de Marielle, o motorista Anderson Gomes também morreu na emboscada.
Já era noite no Rio de Janeiro quando Marielle estava saindo com o seu motorista e uma assessora. Eles estavam em uma reunião com mulheres. Naquele dia, no entanto, um carro começou a seguir o automóvel de Marielle.
Alguns metros depois esse homem que estava no outro carro atirou na cabeça de Marielle. As balas acabaram matando Anderson também. A assessora de Marielle não sofreu nenhum tipo de trauma físico no momento. Mas psicologicamente ela se abalou muito.
Para o Ministério Público Federal (MPF), a pessoa que matou a vereadora é o ex-policial Ronnie Lessa. Ele, aliás, já está na cadeia. Todos os indícios apontam que ele foi portanto o autor do crime. O seu suposto cúmplice, o também policial Élcio Queiroz, também está na cadeia.
Seja como for, a investigação ainda não descobriu quem mandou matar a vereadora. Também não se sabe qual foi a motivação desse assassinato. Três anos depois, movimentos sociais cobram mais agilidade das investigações neste momento.
Marielle Franco
Marielle Franco foi a quinta vereadora que recebeu mais votos nas eleições municipais do Rio de Janeiro, em 2016. No seu mandato, ela costumava fazer duras críticas aos milicianos da sua cidade. Ele também costumava falar muito sobre direitos LGBTQ e das mulheres.
Assim como Marielle, outros vereadores morreram assassinados em campanhas políticas. O Rio de Janeiro, aliás, foi o grande foco desse problema em 2020. Seja como for, o Brasil inteiro registrou aumento desse problema no último processo eleitoral.
O caso de Marielle ganhou destaque internacional. Há relatos de homenagens em vários países do mundo. Manifestantes usaram faixas em Paris, Estocolmo, Berlim e Lisboa para lembrar a morte da vereadora em questão.
Leia Mais: Marielle Franco: assassinato completa mil dias sem solução