Tanto Arthur Lira, presidente da Câmara, quanto Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, votaram a favor do voto impresso no ano de 2015, enquanto o governo ainda tinha como governante a presidente Dilma Rousseff.
Randolfe Rodrigues, senador que está sendo responsável pelas investigações da CPI da Covid-19 contra o governo federal, também votou a favor.
Nesta semana, o assunto voltou à tona visto que o presidente Bolsonaro convocou a população de Brasília e de outras capitais brasileiras para que todos se reunissem, em uma manifestação no dia 15 de maio, para defender a volta deste tipo de eleição, assim como ocorre nos Estados Unidos. Semana passada, o mesmo disse que se não tivessem as eleições dessa forma, não haveria de outro jeito.
Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente, voltou a defender a ideia e, assim como o pai, voltou a convocar os seguidores para uma nova manifestação pública além daquela que já ocorreu no dia primeiro de maio.
De acordo com Eduardo, o Senado está realizando uma nova votação para descobrir o que prefere a população e que o mesmo votou a favor.
Quem votou no voto impresso?
Arthur Lira, que é o atual presidente da Câmara, compactua com as mesmas ideias do presidente e foi defendido por ele nas eleições com a saída de Rodrigo Maia (que também votou a favor em 2015). Lira argumenta, após ter recebido apoio, que todos os pedidos de impeachment contra o presidente são infundados e que não existem motivos para que tenham sido protocolados.
Em suma, as eleições devem ocorrer em outubro de 2022. Lula é um dos principais concorrentes a Bolsonaro. Em segundo lugar, vem Ciro Gomes que ainda é fraco perante o Partido dos Trabalhadores e o presidente, que não possui um partido. De acordo com a IPESPE, o ex-ministro conta com menos de 9% das intenções.
Baleia Rossi, que estava concorrendo contra Arthur Lira em fevereiro para as eleições da Câmara, foi um dos parlamentares que defenderam o voto impresso e estava sendo apoiado pelo Partido dos Trabalhadores.