A PEC Emergencial passou pela promulgação no Congresso Nacional nesta segunda-feira (15). Em uma sessão solene, os Presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) falaram sobre “o compromisso do Brasil com as medidas ficais”.
Lira, por exemplo, disse que a PEC Emergencial vai permitir o pagamento do Auxílio Emergencial sem aventuras. Ao dizer isso, ele se refere ao fato de que o Brasil não quer gastar muito mais do que permitem as atuais regras fiscais.
“A emenda constitucional nº 109/2021 permitirá que o estado pague um novo auxilio emergencial sem aventuras fiscais, sem comprometer as finanças públicas e a moeda nacional”, disse Lira em seu discurso, sem citar a oposição.
Membros da oposição queriam que o valor do auxílio fosse maior. Neste momento, o que se sabe é que o Governo Federal quer um auxílio de média de R$250. A oposição queria repetir o que aconteceu em 2020, e subir esse valor para R$600.
Mas isso passou longe de acontecer. De acordo com as informações da própria Câmara, as votações da PEC Emergencial acabaram com uma grande vantagem do Governo sobre a oposição. Os deputados de esquerda também não conseguiram aprovar novos trechos para adicionar ao texto original.
Auxílio Emergencial
De acordo com o próprio Presidente Jair Bolsonaro, o novo Auxílio Emergencial vai pagar em média R$250. Mas homens que moram sozinhos ganharão R$175 e mulheres solteiras com filhos menores de idade ganharão R$375.
Com esses valores, não dá para comprar sequer uma cesta básica em quase todas as capitais do país. Seja como for, o Presidente Bolsonaro reconheceu que o dinheiro é curto e defendeu que as pessoas usem essa renda apenas como um complemento e não como a única fonte.
Leia Mais: Guedes nega “chantagem” do Governo na aprovação da PEC Emergencial