O Governo Federal quer pagar quatro parcelas de R$250 entre os meses de março e junho. Essa vai ser a proposta final do Planalto para a prorrogação do Auxílio Emergencial. Quem confirmou isso foi o próprio Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Em entrevista para a Record TV nesta segunda-feira (1), Lira disse que confirmou esse valor em uma reunião com o Governo. Aliás, essa reunião contou com a presença do próprio Presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele concordou portanto com esse número.
Então o projeto vai para discussão assim: serão quatro parcelas de R$250 para algo em torno de 47 milhões de pessoas. Dessas 47 milhões, cerca de 13 milhões já estão no Bolsa Família e receberão apenas a diferença entre os dois valores.
Imagine portanto que uma mulher ganha R$180 de Bolsa Família. Então nesse caso ela vai receber a diferença de R$70, que é justamente quanto falta para completar os R$250. A diferença maior desse novo auxílio será portanto para os invisíveis.
Esses invisíveis são aqueles que não recebem nenhum tipo de renda e não estão recebendo nenhum auxílio do Governo. A ideia do Planalto é usar um sistema de cruzamento de dados para descobrir onde estão essas pessoas.
Auxílio Emergencial
Antes de começar os pagamentos do Auxílio Emergencial, o Governo quer aprovar a PEC Emergencial. É que esse é o texto que cria dispositivos para casos de gastos públicos acima do normal. Sem a aprovação dessa PEC, o Governo diz que não irá prorrogar o Auxílio.
De acordo com o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a ideia é colocar essa PEC em votação já na próxima quarta-feira (3). Mas ele também garantiu que votaria o texto na última semana e não conseguiu.