A Receita Federal informou nesta quarta-feira (24) que a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais somou R$ 178,742 bilhões em outubro deste ano. A saber, este é o maior nível para o décimo mês de um ano desde 2016 (R$ 188,425 bilhões).
Em resumo, houve uma alta real de 4,92% na comparação com o mesmo mês de 2020, quando a arrecadação atingiu R$ 170,367 bilhões. Aliás, vale ressaltar que o levantamento faz a correção da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A propósito, a arrecadação em outubro vem superando os R$ 150 bilhões desde 2018. Nos últimos anos, penas em 2017 que o montante não superou essa marca (R$ 149,369 bilhões).
Veja mais detalhes da arrecadação em 2021
De acordo com a Receita Federal, a arrecadação acumulada entre janeiro e outubro totalizou R$ 1,527 trilhão. Segundo a Receita Federal, isso corresponde a uma alta real de 20,06% na comparação com o mesmo período de 2020 (R$ 1,326 trilhão). Inclusive, o valor também é o maior desde 1995, quando a série histórica teve início.
A Receita também revelou que a produção industrial do país recuou 4,82% em outubro e impediu uma arrecadação mais robusta. Em contrapartida, o órgão também destacou o crescimento de 11,4% das vendas do setor de serviços e de 16,87% do volume das notas fiscais eletrônicas.
Já as compensações de tributos pelas empresas alcançaram a marca de R$ 24,086 bilhões no mês passado. Em outubro de 2020, o valor havia atingido R$ 25,513 bilhões. A saber, esse indicador reduz a arrecadação federal.
Por fim, a Receita Federal citou os fatores não recorrentes, que não acontecerão em outros anos, como principais responsáveis pela forte arrecadação em outubro. O recolhimento de R$ 36 bilhões em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) superou em muito o valor de outubro do ano passado (R$ 5,3 bilhões).
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