A Receita Federal informou nesta terça-feira (21) que a arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais somou R$ 157,340 bilhões em novembro deste ano. A saber, este é o maior nível para o 11º mês de um ano desde 2014, quando a arrecadação somou R$ 157,565 bilhões.
Em resumo, houve uma alta real de 1,41% na comparação com o mesmo mês de 2020, quando a arrecadação atingiu R$ 155,146 bilhões. Aliás, vale ressaltar que o levantamento faz a correção da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A propósito, a arrecadação em novembro ficou abaixo dos R$ 150 bilhões entre 2015 e 2019. No entanto, o valor vem mostrando recuperação nos últimos anos, sendo este o terceiro aumento consecutivo para o mês.
Veja mais detalhes da arrecadação em 2021
De acordo com a Receita Federal, a arrecadação acumulada entre janeiro e novembro totalizou R$ 1,684 trilhão. Segundo a Receita Federal, isso corresponde a uma alta real de 18,13% na comparação com o mesmo período de 2020 (R$ 1,493 trilhão). Aliás, o valor também é o maior para o período desde 1995, quando a série histórica teve início.
A Receita também revelou que essa forte arrecadação em 2021 está acontecendo devido a diversos fatores. Em suma, a melhora do nível de atividade do país vem impulsionando os valores, assim como a previsão de crescimento de 5% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2021.
Além disso, a Receita Federal citou os fatores não recorrentes, que não acontecerão em outros anos, como principais responsáveis pela arrecadação expressiva em novembro. O recolhimento de R$ 39 bilhões em Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) superou em muito o valor de novembro do ano passado (R$ 6,5 bilhões).
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