Agentes do Corpo de Bombeiros tiveram a tarefa de retirar, de dentro de um buraco de três metros, uma mulher que foi encontrada com marcas de agressão pelo corpo em Londrina, no norte do Paraná, na tarde desta quinta-feira (15).
De acordo com a corporação, os agentes retiraram a mulher, que tem 32 anos, do local, após receberem uma denúncia anônima feita na sede operacional da Guarda Municipal. Com a informação de que a vítima estava em apuros, os agentes foram até uma construção abandonada e encontraram a mulher.
Conforme apontou a pessoa que denunciou, a mulher foi agredida a noite inteira e abandonada no buraco. Ainda de acordo com essa testemunha, os agressores voltariam na noite desta quinta-feira (15) para matá-la.
Ao chegar no local, os agentes do Corpo de Bombeiro encontraram a mulher com ferimentos na cabeça, rosto, barriga, pernas e com as duas mãos quebradas. “O terreno é grande e fizemos uma varredura, procuramos tudo quanto foi tampa. A mulher estava nesse buraco que foi aberto para passar um tubulação de água ou esgoto”, explicou o Corpo de Bombeiros.
Além disso, os agentes disseram que o buraco foi fechado com uma tampa de cimento e por cima foram colocados galhos, pedaços de pau e entulhos de construção para não chamar a atenção. A tática quase deu certo, visto que a vítima ficou quase 12 horas no buraco.
Aos agentes, a mulher explicou que estava passando pela região e sentiu uma pancada forte na cabeça. Quando retomou os sentidos, estava sendo agredida com tijoladas e pauladas. “A mulher foi deixada no local às 3h da manhã e só foi localizada pelos agentes por volta das 14h50”, relatou a corporação.
Quando foi encontrada, a mulher, além de estar ferida, estava desidratada. Ela foi levada ao hospital Santa Casa de Londrina após ser socorrida e a instituição informou que a vítima sofreu politraumatismo e está consciente. O seu estado de saúde é considerado regular.
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