Alta Hospitalar
O presidente dos EUA recebeu alta do Centro Médico Nacional Militar Walter Reed, em Maryland, em que estava internado, após quase quatro dias para tratamento da COVID-19.
Sua internação gerou certo alvoroço, por informações no sentido de que sua situação de saúde era grave, principalmente por ser grupo de risco.
Ao sair do hospital, Trump não respondeu perguntas, mas afirmou que as recentes pesquisas sobre as intenções de voto estão erradas e que a campanha presidencial retornará em breve.
Toda a movimentação foi reflexo da queda das intenções de voto no candidato à reeleição, segundo pesquisa realizada pela NBC News/Wall Street, que mostra queda de 14 pontos percentuais, com Biden em vantagem. Pesquisa realizada pela Reuters/Ipsos também evidencia Trump com 41% de intenções de voto e Biden com 51%.
O médico responsável pelo tratamento de Trump, Sean Conley, afirmou que sua recuperação foi positiva, mas que o presidente ainda não está fora de perigo. Ele deve continuar o tratamento em casa.
Hidroxicloroquina
Trump se manifestou diversas vezes sobre seu apoio à substância, realizando diversos longos discursos em sua defesa.
Certa vez até se pronunciou no sentido de utilizar a Cloroquina em forma de profilaxia. O governo estadunidense até doou duas milhões de doses de hidroxicloroquina ao governo brasileiro, mas, logo após a doação, seu uso nos EUA foi suspenso.
Todavia, o apoio de Trump gerou efeitos ao Governo Federal (Itamaraty), que anunciou posteriormente que as doses de hidroxicloroquina recebidas pela doação seriam usadas como medicamento profilático, ou seja, de forma preventiva.
Vale ressaltar que há intensa discussão entre médicos sobre o cabimento ou não do medicamento no tratamento da COVID-19.
Segundo documento médico do tratamento de Trump, veiculado pela Porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, o candidato à reeleição não estava utilizando o medicamento. Quando questionado sobre o assunto, o médico responsável, Sean Conley, não quis responder acerca dos medicamentos. Mais tarde, já na Casa Branca, o médico informou que os sinais vitais de Trump estariam “extremamente bons” e que o presidente já não teria quase sintomas da COVID-19.