Mesmo ao considerar os últimos 100 anos de economia catarinense, a Covid 19 não irá causar danos profundos para o PIB de SC. Boa parte das atividades econômicas tiveram desempenho acima do esperado. Dessa forma, o Produto Interno Bruto estará bem próximo à estabilidade no ano de 2020. Paulo Zoldan, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), afirma que as consequências da pandemia não influenciaram no resultado final econômico.
O governador Carlos Moisés aplicou as medidas restritivas inúmeras vezes e foi contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Moisés foi eleito no estado devido ao apoio do presidente e, tempos depois, se voltou contra ele nas formas de lidar com o vírus. Ontem (14), ele havia realizado reuniões com alguns prefeitos para discutir formas de como acelerar a vacinação da população.
O PIB de SC terá o desempenho de 4% em queda, o que fica muito abaixo do Reino Unido que permaneceu com seus 9,9% de retração. Esperava-se que a queda fosse acima do valor que teve o Reino Unido. Obteve queda de -1,6% até setembro de 2020, mas, após isso, obtiveram valorização da economia devido a liberação de comércios em grandes cidades como Florianópolis e Blumenau. Vale ressaltar que as medidas restritivas sempre foram impostas.
PIB de SC: Comércio em queda? Não!
Enquanto alguns estados apresentaram quedas no comércio, Santa Catarina teve alta de 1,2%. No quesito de volume, cresceram cerca de 5,6% frente ao ano anterior. Segundo a Economia SC, a abertura de empresas como MEI ou ME cresceram cerca de 14,4% nos dez primeiros meses do ano passado. O governo dispensou a emissão de alvará e licença para os MEIs, o que facilitou ainda mais a abertura. A única obrigação destes empreendedores é pagar o famoso DAS todos os meses com o valor de R$ 60 que já contribui para a aposentadoria.
No quesito de indústria, a retração chegou em 4,4%, bastante próxima ao valor em escala nacional de 4,5%. O PIB de SC ainda conta com algumas atividades na área da indústria como a venda de fumo em Leoberto Leal. Outras cidades produzem feijão, milho e outros itens importantes na rotina brasileira. Algumas condições foram ainda aquecidas pelo auxílio emergencial que favoreceu e estimulou a economia.