Manaus e Salvador. Essas são as únicas capitais do Brasil que estão pagando versões próprias do Auxílio Emergencial do Governo Federal. As regras são diferentes, mas a lógica dos programas são as mesmas: tentar ajudar a população mais carente neste momento.
Mas o número de cidades que pagam esses benefícios por conta própria deve dobrar nas próximas semanas. É que Belém e São Paulo já apresentaram projetos para iniciar pagamentos para a população carente. Então teremos quatro cidades com projetos semelhantes.
No caso de Manaus, o programa municipal já está começando a pagar seis parcelas de R$200. Em Salvador, o projeto que paga parcelas de R$270 começou ainda em abril de 2020 e deve acabar apenas em março deste ano. É portanto o programa mais longo dentre todos.
Em Belém, a Câmara Municipal de vereadores já aprovou o projeto de transferência de renda. Mas as regras do programa ainda não estão muito claras. Já em São Paulo, o projeto da prefeitura deve retornar, depois da primeira fase que aconteceu ainda no ano passado.
Mesmo com esse aumento de cidades, os números ainda são baixos. É que outras cidades nem sequer estão discutindo a possibilidade de criação de programas assim. Muitas esbarram de fato na questão do controle de gastos.
Auxílio Municipal
Durante a pandemia, sete cidades criaram auxílios municipais. Além de Manaus e São Paulo, que já falamos aqui, as cidades que criaram as suas versões foram as seguintes:
- Macapá (terminou)
- São Luís (terminou)
- Fortaleza (terminou)
- Cuiabá (terminou)
- Vitória (terminou)
Cuiabá registra o caso de auxílio com o valor mais alto. A capital do Mato Grosso pagou parcelas de R$500 para a sua população mais pobre. Foi portanto um valor acima do Auxílio Emergencial Residual do Governo Federal. Seja como for, esse programa também já acabou por lá.