Aconteceu neste sábado (07) a cerimônia do Partido dos Trabalhadores (PT) que marcou a confirmação da candidatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que tenta voltar ao cargo de autoridade máxima do Executivo.
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Durante o evento, além da confirmação do nome do ex-chefe do Executivo, também aconteceu o lançamento da champ que, além do petista, conta com a participação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).
De acordo com o próprio PT, o evento, que ocorreu em São Paulo, região considerada uma das principais peças no jogo eleitoral, contou com um esquema de segurança forte, diferentemente dos últimos eventos públicos em que Lula participou. Tal fato acontece, informou a legenda, porque existe uma preocupação devido ao aumento da exposição de Lula em público.
Segundo o PT, pelo menos quatro mil pessoas compareceram ao evento, que precisou de credenciamento prévio. Além do Partido dos Trabalhadores, também estiveram no evento outras legendas como o PSB, PCdoB e PV, que fazem parte da federação com o PT. Rede Sustentabilidade, Psol e o Solidariedade, partidos que apoiam Lula, também marcaram presença no evento.
Discurso de Lula
Durante o evento, Lula, adotando um tom mais moderado se comparado com suas últimas declarações, disse que o momento é de conciliação, pois o país precisa de calma. “Nós vamos vencer essa disputa pela democracia distribuindo sorriso, caminho, amor, paz e criando harmonia”, disse o petista.
Para Lula, o Brasil atravessa “um dos mais graves momentos de sua história”. “Isso nos obriga a superar eventuais divergências para construirmos juntos uma via alternativa à incompetência e ao autoritarismo que nos governam”, disse o petista em alusão à união com o ex-rival, Geraldo Alckmin (PSD), que será seu vice.
“É preciso unir os divergentes para poder enfrentar os antagônicos”, disse o presidente, que ainda afirmou que, ao invés de promessas, prefere apresentar “o imenso legado” de seus governos anteriores, destacando programas como Minha Casa, Minha Vida, Luz Para Todos, Bolsa Família, entre outros.
Por fim, o ex-chefe do Executivo ainda disse que aposta na “defesa da soberania”.”É mais do que urgente a importância em restaurar a soberania. Mas isso não se resume à importantíssima missão de resguardar nossas fronteiras. É também defender nossas riquezas minerais, nossas florestas, nossos rios, nossos mares, nossa biodiversidade”, disse o petista, finalizando que, em sua opinião, “a soberania e democracia do país são constantemente atacadas pela política irresponsável e criminosa do atual governo”.
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