Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) mostrou que 52% dos trabalhadores brasileiros sofrem de ansiedade no trabalho. Além disso, outros 47% disseram se sentir cansados com frequência. Da mesma forma, o desânimo e a frustração foram apontados como principal sentimento por 22% e 21% dos profissionais entrevistados.
A observação da falta de empatia dentro das empresas foi observada como importante para 89% dos colaboradores, segundo os dados compilados e divulgados pela Agência Brasil.
Aplicada nas cinco regiões do Brasil em empresas nacionais e multinacionais de pequeno, médio e grande portes, de quase todos os setores da economia, a pesquisa inédita Comunicação Não Violenta nas Organizações retrata a forma como 327 profissionais percebem a prática dessa abordagem a partir de cada um dos tópicos elencados em quatro níveis diferentes: minha equipe, meus pares, liderança e empresa.
Saiba mais sobre os dados de ansiedade no trabalho
Os dados mostram que dos dez estados emocionais mais citados pelos funcionários entrevistados, cinco correspondem a sentimentos ligados a necessidades não atendidas. Sendo assim, os dois mais identificados são ansiedade e cansaço, seguidos de apreensão, desânimo e frustração.
Além disso, quando as necessidades são atendidas, os sentimentos que surgem são despreocupação, segurança, calma, realização e satisfação. Ou seja, os menos mencionados na pesquisa.
De acordo com o levantamento, os colaboradores se sentem mais conectados aos colegas de trabalho, que estão mais próximos, do que à liderança da empresa. Por isso, as empresas precisam trabalhar a percepção dos colaboradores de que está sendo uma ouvinte das necessidades dos seus funcionários.
Os dados relacionados à ansiedade no trabalho são importantes para empreendedores porque ajudam a entender melhor o que se passa pela mente dos colaboradores. Dessa forma, fica mais fácil desenvolver um plano de ação para melhorar o clima da empresa e alcançar mais resultados.
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