Outra semana está chegando ao fim e os motoristas do país estão atentos às oscilações dos preços dos combustíveis. Vale destacar que este tema nunca perderá a sua importância para milhares de pessoas que destinam parte dos seus rendimentos ao abastecimento dos seus veículos.
Aliás, os preços dos combustíveis variaram esta semana. Isso significa que alguns motoristas conseguiram aproveitar a redução de preço, outros não tiveram a mesma sorte. Contudo, cabe ressaltar que nenhum dos três principais combustíveis apresentou aumento de preço no período, pelo menos no geral.
A saber, o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que o preço médio da gasolina nas bombas nacionais caiu pela quinta semana consecutiva, para alegria dos motoristas. O etanol e o diesel permaneceram estáveis durante a semana, o que significa que também não pressionaram mais o orçamento dos brasileiros.
A gasolina está mais barata pela quinta semana
No geral, o preço médio nacional da gasolina caiu 0,34% na semana passada. Com isso, o custo do combustível passou de R$ 5,82 para R$ 5,80.
Nas últimas cinco semanas, o combustível acumulou uma queda de apenas oito centavos, eliminando uma pequena parcela do ganho acumulado nas três semanas anteriores, ou 36 centavos. Por outras palavras, os recentes cortes não contribuirão muito para aliviar os orçamentos das famílias que precisam de abastecer os tanques dos seus veículos.
A ANP revelou que o preço mais alto da gasolina apurado nos postos de todo o país nesta semana foi de R$ 7,62. Isso significa que havia pontos de venda vendendo o litro do combustível a um preço 31,4% superior à média nacional, dificultando ainda mais a vida dos motoristas nessas localidades.
Preço do etanol segue estável nas bombas
O etanol hidratado seguiu trajetória diferente da gasolina, permanecendo estável nas bombas do país pela segunda semana consecutiva. Em resumo, o preço médio do biocombustível continuou custando aos motoristas do país R$ 3,64.
O maior valor apurado nos postos da ANP foi de R$ 6,60, o que supera em 81,3% a média nacional. Isso mostra que os valores do etanol tiveram variações muito mais significativas do que a gasolina nesta semana.
Ou seja, houve locais que venderam biocombustíveis a preços muito mais elevados do que outros, mas a média nacional manteve-se estável.
Vale ressaltar que o etanol tende a acompanhar as mudanças na gasolina, já que não há regulação de preços dos biocombustíveis no país. Na verdade, a variação do etanol é definida pela relação entre oferta e demanda, que oscila principalmente em função das variações dos preços da gasolina. Isso acontece porque os combustíveis competem nas bombas.
Petróleo sobe pela oitava semana
Após oito semanas de crescimento, o preço do diesel manteve-se estável nas bombas do país esta semana. Antes de todas essas mudanças, o valor dos combustíveis fósseis no Brasil caiu durante cinco meses consecutivos, de fevereiro a julho deste ano.
Nesse período, os motoristas não se preocuparam com o aumento do valor dos combustíveis fósseis, por dois motivos principais: a Petrobras reduziu o valor do diesel vendido às distribuidoras do país e o governo federal pressionou por isenções dos impostos federais sobre combustíveis.
Porém, na primeira semana de agosto, o preço médio do litro do diesel no país voltou a subir, e isso foi reforçado pelo reajuste que foi implementado pela Petrobras em meados de agosto. Aliás, a empresa aumentou o preço do litro do gasóleo A vendido aos distribuidores nacionais em 25,8%, o que correspondeu a um aumento de 78 cêntimos por litro.
Nesta semana, o preço médio nacional do diesel continuou custando R$ 6,22. O maior valor apurado pela ANP nos postos de combustíveis de todo o país foi de R$ 7,96, preço que superou em 28,0% a média nacional.
Os preços do diesel subiram neste domingo (01/10)
É importante também deixar claro que, a partir deste domingo, 1º de outubro, o governo Lula (PT) retoma a arrecadação parcial dos impostos federais sobre o diesel. Em suma, esta é a segunda etapa do alívio fiscal, que está nulo no país há mais de dois anos.
Em suma, o governo dividiu a retomada da arrecadação do PIS/Cofins em três etapas. Verifique novamente:
- Setembro: R$ 0,11 por litro;
- Outubro: R$ 0,13 por litro;
- Janeiro de 2024: R$ 0,35 por litro.
Nesse sentido, o governo aumentou o preço do gasóleo em Setembro, e vai agora pressionar por um novo aumento de preços em Outubro, mas apenas em dois cêntimos. Não se espera que os valores nas posições dos países subam acentuadamente. Porém, mesmo com esse pequeno valor, o governo deverá arrecadar R$ 300 milhões por meio da recarga.