Mais de 600 mil de consumidores terão que pagar um pouco mais caro para ter energia elétrica em casa. A saber, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste tarifário médio de 20,08% nas contas de luz dos clientes da Energisa em Rondônia.
Em resumo, as unidades consumidoras no estado terão valores mais altos a partir desta terça-feira, 13 de dezembro. Isso quer dizer que as contas de luz dos municípios da área de concessão da distribuidora estão mais caras a partir de hoje.
Esse reajuste médio aprovado pela Aneel se refere a todos os consumidores da distribuidora. Contudo, cada segmento terá um reajuste específico. Veja abaixo a taxa de cada um deles:
- Consumidores conectados em alta tensão (grandes empresas): 24,66%;
- Consumidores conectados em baixa tensão (pequenas e médias empresas e consumidores rurais): 21,31%;
- Consumidores residenciais: 20,08%.
Vale destacar que as distribuidoras de energia elétrica do país promovem reajustes todos os anos, e essas variações dependem de cada distribuidora.
No caso da Energisa em Rondônia, o aumento aconteceu por causa do impacto financeiro no ano passado. Em suma, a distribuidora limitou os reajustes para atenuar os efeitos da escassez hídrica. Por isso que o reajuste foi tão expressivo.
“Também contribuíram para o índice aprovado os custos com pagamento de encargos do setor, com compra de energia e com as atividades de distribuição”, informou a Aneel em nota.
Brasileiros devem usar 13º salário para pagar dívidas
Bandeira verde segue em vigor no país
A conta de luz vem pesando menos no bolso do brasileiro nos últimos meses. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vem mantendo desde abril a bandeira verde em vigor no país, e isso se repetiu em dezembro.
Em outras palavras, a conta de luz continua sem cobrança adicional para os consumidores no último mês de 2022.
Aliás, essa era a expectativa tanto do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) quanto da própria Aneel. A saber, ambos acreditavam que a bandeira verde seguiria em vigor no país durante todo o ano de 2022. No entanto, a expectativa é que as cobranças retornem em 2023.
Leia também: Consignado do Auxílio Brasil tem 3,48 milhões de contratos feitos