O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (9) as novas projeções de analistas do mercado financeiro sobre indicadores econômicos do país, presentes no relatório Focus. A saber, os resultados refletiram uma maior preocupação em relação à inflação e ao PIB brasileiro.
Em síntese, as estimativas para a inflação no Brasil em 2023 subiram pela quarta vez consecutiva, passando de 5,31% para 5,36%.
Já as previsões dos analistas para a taxa inflacionária em 2022 se mantiveram estáveis em 5,62%. Embora não tenha avançado, o resultado ainda supera o limite superior definido para a inflação em 2022, de 5,00%.
Na verdade, há um limite de 1,5 ponto percentual para a inflação, para cima ou para baixo. Em outras palavras, a inflação seria formalmente cumprida se a taxa ficasse dentro deste intervalo (entre 2,00% e 5,00%), com a meta central em 3,50%. No entanto, a inflação deverá estourar a meta para 2022.
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PIB brasileiro mais fraco em 2022
A publicação também revelou as novas projeções dos analistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Nesta semana, o mercado financeiro recuou levemente as projeções para o crescimento da economia brasileira em 2023, de 0,80% para 0,78%.
Da mesma forma, os analistas reduziram suas estimativas para o crescimento do PIB em 2022, de 3,04% para 3,02%. Ambos os resultados mostram que houve um pouco mais de pessimismo nesta atualização em relação à economia brasileira.
Por fim, os analistas estimaram por 24 semanas consecutivas que a taxa básica de juros do país, a Selic, encerraria 2022 a 13,75% ao ano. E foi justamente isso o que aconteceu.
Em síntese, o BC se reuniu no início de dezembro para definir os juros do Brasil. A entidade financeira manteve pela terceira vez consecutiva a taxa Selic estável em 13,75% ao ano.
Para 2023, os analistas projetam uma Selic em 12,25% ao ano, mesma taxa da semana passada.
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