Os analistas do mercado financeiro voltaram a elevar suas projeções para a inflação no Brasil em 2022. A saber, a alta é a primeira após 17 semanas consecutivas de queda.
A saber, a taxa inflacionária passou de 5,60% para 5,61%. Embora tenha sido bem leve, a alta mostra que os analistas não se mostram mais tão confiantes com uma inflação menor neste ano. Contudo, o avanço ainda não indica uma reversão na trajetória de queda. Para 2023, as estimativas se mantiveram estáveis em 4,94%.
Os dados fazem parte do relatório Focus, que revela as projeções de analistas de mais de cem instituições do mercado financeiro sobre indicadores econômicos do Brasil. O Banco Central (BC) divulgou o relatório nesta segunda-feira (31).
Vale destacar que a inflação do país é dada através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve deflação de 0,29% em setembro. Com isso, a taxa acumulada nos últimos 12 meses caiu de 8,73% para 7,17%. E a expectativa é que o IPCA perca ainda mais força nos últimos meses do ano.
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Analistas mantém estável a projeção para o PIB em 2022
A publicação também revelou as novas projeções dos analistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Nesta semana, o mercado financeiro manteve estáveis as projeções para o crescimento da economia brasileira, em 2,76%.
Para 2023, os analistas projetam um crescimento de 0,64%, taxa bem mais tímida que a deste ano. Na comparação com a semana anterior, houve um leve avanço de 0,01 ponto percentual (0,63%).
Além disso, as estimativas para a cotação do dólar em 2022 permaneceram estáveis pela 14ª semana consecutiva. Neste ano, a moeda deverá encerrar o ano cotada a R$ 5,20, assim como em 2023, ou seja, o dólar deverá se manter em patamar elevado por bastante tempo.
Por fim, os analistas estimam que a taxa básica de juros do país, a Selic, encerre 2022 a 13,75% ao ano, mesma taxa das últimas 18 atualizações.
Em síntese, o BC se reuniu no mês passado para definir os juros do Brasil e decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano. Para 2023, os analistas projetaram pela terceira semana consecutiva uma Selic em 11,25% ao ano.
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