Em entrevista com Celso Zucatelli no Link Podcast, Ana Hickmann recorda atentado que sofreu em 2016, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na ocasião, a apresentadora teve seu quarto em um hotel invadido por um stalker, Rodrigo de Pádua, que morreu após ser atingido por dois tiros.
Ana Hickmann recorda atentado que sofreu em 2016
Na ocasião, a modelo estava no quarto, acompanhada de Giovanna Oliveira e do marido da assessora, Gustavo Corrêa. “Não sei como ele (Rodrigo) descobriu o hotel e o quarto em que eu estava. Ele rendeu o Gustavo, invadiu e fez a roleta russa com a gente. Foram 28 minutos de tortura psicológica. Foi horrível. Eu desmaiei e acordei após o primeiro tiro, quando estava no colo da Giovanna. Ela não morreu após levar um tiro no braço, porque não era o momento”, desabafa.
Na ocasião, Rodrigo atirou em Giovanna e, em uma luta corporal, perdeu a arma para Gustavo e levou dois tiros na cabeça. O então marido da assessora foi absolvido pela Justiça, em decisão anunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais, em 2018. “Gustavo foi colocado como réu no processo e isso foi muito difícil. Todos nós estávamos lá sendo acusados e não era justo. Ainda bem que vencemos, provamos que foi para nos defendermos. Existem três processos que correm contra o hotel, que foi negligente em muitas coisas. Não posso dar detalhes por estar em segredo de Justiça, mas foram coisas horríveis que poderiam ter sido evitadas antes, durante e depois do atentado”, recorda.
Stalker
Além de invadir o quarto de hotel, Rodrigo mantinha um perfil com inúmeras fotos de Ana Hickmann. “Não posso chamar aquilo de fã. Era uma pessoa doente e ninguém deu atenção. Parecia uma cena de filme, algo que poderia custar a minha vida, da minha cunhada e do Gustavo. Deus se fez presente em várias situações”, lamenta.