A Americanas alcançou uma marca expressiva no segundo trimestre deste ano. A saber, a segunda maior varejista do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 225 milhões entre abril e junho. Dessa forma, a empresa conseguiu reverter o prejuízo de R$ 36 milhões no mesmo período de 2020.
Além disso, a companhia relatou que o o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado disparou 44,9% em 12 meses, para R$ R$ 1,07 bilhão. Aliás, esse é o primeiro resultado após a combinação dos ativos da Lojas Americanas com os da antiga B2W.
Atualmente, a Americanas é dona dos sites Americanas.com e Submarino, bem como de ativos que incluem a fintech Ame. A divulgação dos resultados trimestrais ocorreu no mesmo dia em que a Magazine Luiza, maior varejista do país, informou que o volume de suas vendas totalizou R$ 13,7 bilhões, alta de 60,5% em um ano.
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Segundo a Americanas, o Gross Merchandise Volume (GMV), que significa volume bruto de mercadorias, somou R$ 12,6 bilhões. Esse valor representa um crescimento de 32,6% no comparativo anual. Aliás, o GMV inclui tanto as vendas da empresa quanto de vendedores do marketplace. E o que impulsionou esse avanço foi o aumento de 17,6% das vendas mesmas lojas, ao considerar os pontos físicos do grupo.
Também vale ressaltar que a divulgação do balanço trimestral acontece após o anúncio da Americanas de compra da rede de hortifruti Natural da Terra por de R$ 2,1 bilhões. A rede varejista é a maior do país quando se refere a produtos frescos com foco em frutas, legumes e verduras.
Por fim, a Americanas também destacou a aprovação do seu conselho de administração em relação a um programa de recompra de até R$ 17,5 milhões de ações. Em suma, essa ação seguirá até 10 de fevereiro de 2023, segundo a empresa.
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