A Americanas alcançou uma marca expressiva no terceiro trimestre deste ano. A saber, a segunda maior varejista do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 240,5 milhões entre julho e setembro. Dessa forma, a empresa conseguiu reverter o prejuízo de R$ 43,8 milhões observado no mesmo período de 2020.
Além disso, a companhia relatou que o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado teve leve alta de 0,1% no comparativo anual, para R$ 73 milhões. Aliás, esse é o segundo resultado após a combinação dos ativos da Lojas Americanas com os da antiga B2W.
Inclusive, nesse critério proforma, que considera a combinação de negócios entre as duas empresas, Lojas Americanas e B2W, o lucro líquido está mais de seis vezes superior ao registrado antes da combinação. Nesse caso, totaliza R$ 241 milhões desde 1º de janeiro deste ano.
Atualmente, a Americanas é dona dos sites Americanas.com e Submarino, bem como de ativos que incluem a fintech Ame. Vale destacar que o resultado da Americanas superou em muito o desempenho da Magazine Luiza no mesmo período. Isso porque a maior varejista do país informou que o lucro despencou 89,5% entre julho e setembro deste ano.
Veja mais dados da Americanas no trimestre
De acordo com a Americanas, a receita de vendas mais que dobrou no terceiro trimestre, totalizando R$ 6,28 bilhões. Já o o Gross Merchandise Volume (GMV), que significa volume bruto de mercadorias, alcançou R$ 12,86 bilhões, crescimento de 23,8% no comparativo anual. Aliás, o GMV inclui tanto as vendas da empresa quanto de vendedores do marketplace.
Ainda segundo a Americanas, a receita bruta digital cresceu 29,9% em relação ao mesmo período de 2020, para R$ 4,5 bilhões. Por sua vez, o desempenho no varejo físico ficou um pouco menos expressivo. A saber, as vendas nas mesmas lojas avançaram 6,5% no comparativo anual, para R$ 2,9 bilhões.
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