Os combustíveis seguem bastante caros no país. De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio dos três principais combustíveis do país recuou na semana passada. Contudo, os valores continuam muito elevados nas bombas.
A saber, quanto mais altos os preços dos combustíveis, mais a população sofre. E não são apenas os motoristas, que abastecem seus veículos, que sentem no bolso o encarecimento da gasolina, do diesel e do etanol, por exemplo.
Em síntese, os combustíveis são utilizados por diversos setores econômicos do país. Quando eles ficam mais caros, os custos de produção também sobem, e as empresas começam a repassar essas altas para o consumidor. Por isso que torcer por preços mais acessíveis ajuda todos os brasileiros.
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Veja como os combustíveis afetam itens e serviços no país
Em primeiro lugar, vale destacar o transporte de insumos, que precisa dos combustíveis para acontecer. Por exemplo, pessoas que recebem produtos em casa acabam tendo que pagar mais caro por causa do frete, que encarece quando os combustíveis estão mais salgados.
Da mesma forma, diversas máquinas usadas na produção também precisam de combustíveis para funcionar. Nesse caso, os repasses atingem a cadeia de produção e, fatalmente, tendem a chegar aos consumidores finais.
Vale destacar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou entre julho e setembro no país. Contudo, o indicador voltou a subir em outubro, e isso se repetiu em novembro.
A saber, o IPCA é considerado a inflação oficial do país, que nada mais é do que o aumento contínuo e generalizados dos preços de bens e serviços. E as altas registradas em outubro e novembro aconteceram, principalmente, por causa da alta dos combustíveis.
Por fim, a Petrobras reduziu o preço do diesel e da gasolina na semana passada para as distribuidoras. A expectativa é que essa redução atinja o consumidor final. Contudo, deverá ser mais tímida para a população.
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