Os alimentos ricos em licopeno ajudam a dar qualidade à saúde. Trata-se de um antioxidante abundante no organismo, pertence à família dos carotenóides. É ele quem dá a cor vermelha aos tomates, por exemplo.
Quais são os alimentos ricos em licopeno?
O licopeno é um pigmento vermelho da família dos carotenóides, particularmente encontrado no tomate.
Seu nome “licopeno” vem do nome latino do tomate Solanum Lycipersicus. Muito presente no corpo humano, esse pigmento também é um antioxidante reconhecido.
Transportado pelos lipídios do sangue, o licopeno encontra-se no fígado e na próstata em grandes quantidades.
Além disso, é lipossolúvel, ou seja, dissolve-se na presença de uma substância gordurosa. Para uma melhor assimilação, é interessante consumir alimentos ricos em licopeno na presença de uma fonte de gordura como óleo, manteiga, abacate, etc.
Tomates, cenouras e melancia
Sendo assim, o licopeno é uma substância encontrada no tomate, na melancia ou mesmo na laranja rosa.
Este pigmento faz parte da família do caroteno. O caroteno é a substância que dá aos alimentos sua cor laranja, amarela ou vermelha.
Um estudo realizado por pesquisadores de Harvard analisou a relação entre os carotenos e o risco de câncer de próstata. De todos os carotenos, apenas o licopeno demonstrou qualidades protetoras.
Está concentrado em alguns órgãos e, em particular, na próstata. Carotenóides, como os licopenos, portanto, estão envolvidos na fotossíntese.
São moléculas, por conseguinte, capazes de atuar como antioxidantes nas moléculas dos radicais livres resultantes do oxigênio que atacam as células e estão na origem dos fenômenos inflamatórios e degenerativos.
O que os estudos reforçam
Dessa forma, o consumo regular de tomates, que compõem os alimentos ricos em licopeno, um poderoso antioxidante, reduz significativamente o risco de derrame, de acordo com um estudo finlandês, liderado por Jouni Karppi, da Universidade Kuopio.
Esta pesquisa, portanto, publicada na revista científica Neurology, indica que as pessoas com os níveis mais altos de licopeno no sangue eram 55% menos propensas a sofrer um acidente vascular cerebral do que aquelas com os níveis mais baixos desse antioxidante no sangue.