O Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (29) o Índice de Preços ao Produtor (IPP). A saber, o índice subiu 1,86% em agosto, na comparação com o mês anterior. E a principal atividade que impulsionou o resultado foi a de alimentos.
Em resumo, os preços dos alimentos ficaram 2,19% mais caros em agosto. Aliás, este é o sétimo mês de alta em 2020, visto que apenas em junho que os preços caíram (-0,14%), mas bem timidamente. A propósito, o segmento é uma das atividades pesquisadas pelo IBGE.
De acordo com o levantamento, os alimentos exerceram a maior influência no IPP em agosto, em 0,51 ponto percentual (p.p.). Isso quer dizer que apenas o segmento de alimentos respondeu por mais de 27,42% da variação do IPP no mês passado.
A saber, o índice analisa o progresso dos preços dos produtos na “porta da fábrica”, ou seja, os valores não sofrem variação com impostos e frete. O IBGE mede a evolução de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação e abrange bens de capital, intermediários e de consumo separadamente.
Os subgrupos de bens duráveis e não-duráveis também passam por análise. Assim, as informações chegam mais precisas e segmentadas, segundo o IBGE.
Confira mais detalhes do desempenho do IPP
Segundo o IBGE, os preços dos alimentos em agosto ficaram 25,72% maiores que os registrados no mesmo mês de 2020. A saber, as variações entre setembro de 2020 e junho de 2021, nessa base comparativa, superaram os 30%. No entanto, os avanços vêm ficando menos expressivos a cada mês, destacou o IBGE.
Por fim, os alimentos exerceram o maior impacto no IPP acumulado dos últimos 12 meses, de 6,37 p.p. Em suma, o IPP acumula forte alta de 33,08% no período, cujos 19,25% são referentes aos alimentos. Os outros destaques do período são: refino de petróleo e produtos de álcool (4,84 p.p.), indústrias extrativas (4,50 p.p.) e outros produtos químicos (3,98 p.p.).
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