Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (09) que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) encaminhe à Polícia Federal (PF) as imagens da invasão ao Palácio do Planalto no dia 08 de janeiro – na data citada, apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, que além do STF e Palácio do Planalto, tem o Congresso Nacional.
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De acordo com informações do portal “UOL”, o GSI já havia enviado esse HD ao Supremo no final de abril. Isso, por ordem de Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito que trata sobre os atos de 08 de janeiro. Já nesta terça, Alexandre de Moraes ordenou que o mesmo aparelho seja levado à PF, que terá até 30 dias para fazer uma perícia no HD.
Segundo Alexandre de Moraes, o HD tem 625 gigabytes de memória. Nele, são 33 pastas com um total de 1.557 arquivos, com a íntegra das imagens do circuito interno do Planalto. O ministro também juntou ao processo a sindicância aberta pelo GSI para apurar o caso – a investigação interna está em um documento de 599 páginas e tem previsão de encerramento em 31 de maio.
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Nesta terça, a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento que convocou o novo ministro do GSI general Marcos Antônio Amaro dos Santos. De acordo com informações do portal “G1”, a intenção é fazer com que ele esclareça sobre imagens do circuito interno do Palácio do Planalto que mostram o então ministro da pasta, o general Gonçalves Dias, andando no local em 08 de janeiro enquanto apoiadores radicais de Bolsonaro invadiram e depredavam as sedes dos Três Poderes.
Essa gravação acabou culminando na saída de Gonçalves Dias do comando do GSI. Ele chegou a ser convidado para falar à comissão. No entanto, ele acabou não participando do grupo, pois apresentou um atestado médico e não compareceu – logo em seguida, ele teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros ministros de estado e resolveu deixar o comando do GSI.
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