Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Secretário de Administração Penitenciária do Distrito Federal avalie se o local onde está preso o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em Brasília, possui as condições necessárias para garantir a saúde do ex-ministro da Justiça.
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Em sua decisão, ele ainda determinou que seja realizada uma análise para avaliar a transferência dele para um hospital penitenciário. De acordo com a defesa de Anderson Torres, o ex-ministro está com seu estado metal debilitado e apresentando “lapsos frequentes de memória e dificuldade cognitiva”.
Na semana passada, Alexandre de Moraes determinou a manutenção da prisão preventiva de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. A decisão foi ao encontro de uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu a manutenção da detenção.
Assim com publicou o Brasil123, Anderson Torres foi preso por conta de uma ordem de Alexandre de Moraes, que apontou “indícios de omissão” do ex-ministro nos atos criminosos de 08 de janeiro em Brasília, quando apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes – STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto.
Recentemente, a defesa de Anderson Torres solicitou a revogação da prisão do ex-ministro ao STF. Além disso, no começo da semana, o Ministério Público Federal defendeu. junto ao STF, a revogação da prisão do ex-ministro da Justiça. Para o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, agora que as investigações estão avançadas, a prisão de Anderson Torres pode ser substituída por medidas menos gravosas, como:
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Proibição de deixar o DF;
- Proibição de ter contato com os demais investigados;
- Ficar afastado do cargo de delegado de Polícia Federal.
Para corroborar com seu estado mental decadente, a defesa de Anderson Torres anexou laudos comprovando o problema de saúde depois que ele frustrou investigadores que tentarem acessar os dados porque as senhas fornecidas não funcionaram.
De acordo com informações do portal “G1”, a situação irritou integrantes da PF, que avaliam que a atitude do ex-ministro está contribuindo para ficar preso por mais tempo. Nesta sexta, inclusive, assim como Alexandre de Moraes, o ministro do STF Luís Roberto Barroso também rejeitou um pedido de liberdade apresentado pela defesa de Anderson Torres.
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