Aconteceu nesta segunda-feira (19) a última sessão do ano no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na ocasião, Alexandre de Moraes, presidente da corte, fez um balanço do que aconteceu neste ano de eleições que terminou com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotando o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno do pleito. Na ocasião, ele disse que a população acredita nas urnas e que as milícias digitais não influenciam as eleições.
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Primeiro, Alexandre de Moraes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), relatou que os números registrados nas eleições deste ano serviram para mostrar que a população confia nas urnas, no sistema eleitoral e também na democracia, temas que foram bastante discutidos durante este ano de pleito.
“Os números mostram exatamente a confiança do eleitorado no sistema eleitoral, a confiança do eleitorado nas urnas eletrônicas e, mais do que isso e mais importante que tudo isso, a confiança dos brasileiros e das brasileiras na democracia”, afirmou Alexandre de Moraes, que durante o pronunciamento apresentou algumas informações como a quantidade de eleitores brasileiros que o Brasil tem e a quantidade que votou. Veja os números:
- O Brasil tem 156,4 milhões de eleitores;
- Ao todo, 123,6 milhões de pessoas votaram no segundo turno;
- A abstenção no 2º foi inferior à do 1º turno;
- 119 milhões de eleitores votaram com biometria.
Por fim, como citado, Alexandre de Moraes afirmou que, durante as eleições, o principal feito do TSE foi conseguir mostrar que milícias digitais não irão conseguir influenciar no resultado das eleições. Atualmente, tramita do STF um inquérito que tem como intuito investigar essas supostas milícias digitais que, apoiando Bolsonaro, teriam atuado com foco na disseminação de informações falsas, as famosas fake news.
“A mais importante decisão é que a Justiça brasileira e o Tribunal Superior Eleitoral demonstraram que, aqui no Brasil, as redes sociais não são terra sem lei, aqui no Brasil, as milícias digitais são combatidas, são apenadas e não conseguiram e não conseguirão influenciar negativamente nas eleições”, afirmou o presidente da corte.
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