Em primeiro lugar, é importante saber que a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) é uma garantia de descontos na conta de luz para cidadãos de baixa renda. Dessa forma, o benefício isenta as pessoas que atendem aos requisitos básicos do Governo Federal.
Acima de tudo, vale lembrar que se trata de uma tarifa social de energia elétrica e, portanto, é necessário participar de um dos programas sociais do Governo Federal para ter acesso. Porém, é importante deixar claro que o programa atualizou as regras para 2023.
Veja abaixo o que muda e como se tornar um beneficiário.
Atualização do programa de Tarifa Social para 2023
Antes de mais nada, você deve atualizar seu cadastro no Cadastro Único (CadÚnico). Além disso, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está fazendo um pente fino nos cadastros para apurar se há pagamentos irregulares a quem não tem direito ao apoio de programas sociais.
Nesse sentido, quem está com dados desatualizados há mais de dois anos deve ajustar seu cadastro o quanto antes para que suas transferências não sejam canceladas. Da mesma forma, se para beneficiar da tarifa social de eletricidade, a pessoa deve cumprir os critérios de baixo rendimento.
Veja: Pagamento UNIFICADO e ANTECIPADO do Bolsa Família: Veja quem tem direito
Sobre o programa Tarifa Social de Energia Elétrica
A partir de agora, o programa está sob a responsabilidade do Ministério da Cidadania, pois ele controla a transferência de acordo com os dados contidos no Cadastro Único. Além disso, é uma parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o programa atende atualmente mais de 23 milhões de brasileiros de baixa renda em situação de vulnerabilidade.
A atualização das regras da tarifa social para 2023 refere-se, assim, ao critério do rendimento. Isso porque o salário mínimo foi reajustado e um novo público pode ser incluído na lista de beneficiários. Agora o critério é que a participação seja relaxada para aqueles cuja renda mensal familiar per capita seja menor ou igual a 1/2 salário mínimo nacional.
Sobre os descontos oferecidos
De antemão, os descontos na fatura de eletricidade variam de acordo com o consumo mensal de eletricidade. Assim, por exemplo, no caso de famílias indígenas ou quilombolas, há isenção total para quem consumir de 0 a 50 kWh por mês.
No entanto, para as demais famílias de baixa renda, o desconto de 65% é apenas para quem consome entre 0 e 30 kW/h por mês. Assim, para ter acesso à tarifa social de eletricidade, não é necessário se cadastrar no programa, pois o Ministério da Cidadania inclui automaticamente as famílias. Isso é baseado nos critérios que cada grupo familiar atende.
Não perca: 14º SALÁRIO DO INSS: Aposentados e pensionistas se decepcionam com a novidade
Como se inscrever no programa?
Assim como citado acima, não há um processo de inscrição para o programa. Isso, pois, para solicitar a Tarifa Social, é necessário participar de um dos programas sociais que estão atrelados ao governo. Resumindo, isso quer dizer que é necessário receber algum tipo de benefício, como é o caso do Bolsa Família, por exemplo. Além disso, o cidadão deve saber que este programa também é voltado para famílias de baixa renda.
Para esclarecer, as famílias que pretendem solicitar descontos na conta de luz devem atender às normas com renda mensal de até meio salário mínimo. Porém, se a família possui algum familiar beneficiário do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também podem solicitar descontos na conta de luz.
Em poucas palavras, se um cidadão ganha até três salários mínimos e tem um familiar com deficiência ou doente que necessita de tratamento com aparelhos ligados à energia, ele poderá fazer o requerimento.
Sobretudo, para os indígenas ou quilombolas com renda per capita de até meio salário mínimo, é importante dizer que eles são elegíveis. Nesses casos, o desconto na conta de luz será de até 100% da conta de luz pelo limite de consumo. até 50 kWh/mês.