Um número confirmado recentemente pelo governo federal assustou os beneficiários do Bolsa Família.
Isso porque, nesta semana, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, sinalizou que a operação de pente fino que está sendo aplicada no cadastro do programa social pode gerar uma economia de R$ 7 bilhões aos cofres públicos.
“Estamos revendo o Cadastro Único não para fazer uma economia, mas para ver quem está no cadastro que não tem direito. Especialmente homens solteiros que estão trabalhando, que muitas vezes vão para a informalidade para poder ganhar os R$ 600. Podemos ter uma economia de até, já chegamos em um número significativo, R$ 7 bilhões”, afirmou Tebet.
Cortes no Bolsa Família
Dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS), indicam que pouco mais de 1,2 milhão de pessoas foram excluídas do Bolsa Família entre os meses de março e abril deste ano.
Além disso, o número de usuários do Vale Gás também baixou de 5,9 milhões de atendidos em fevereiro, para 5,6 milhões de beneficiários em abril.
Agora, neste momento, a revisão é focada nas chamadas famílias unipessoais, onde o cidadão declara que mora sozinho.
No entanto, cabe ressaltar que os cortes que estão sendo feitos não são definitivos. Assim, o cidadão que teve o benefício suspenso tem um prazo de 60 dias para regularizar as suas informações e conseguir provar que mora sozinho.
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E agora, novos beneficiários podem garantir o repasse?
De acordo com o governo federal, o objetivo da operação de pente fino do Bolsa Família não é penalizar ninguém, e sim garantir que esteja enquadrado no programa quem de fato atenda aos requisitos e que realmente precise do dinheiro.
Então, após a notificação ao cidadão que precisa esclarecer informações, concede um período para que as atualizações sejam feitas, antes de efetivamente suspender o benefício.
Desse modo, diante da comprovação de sua situação, estando tudo regular, o cidadão terá o pagamento retroativo do Bolsa Família, pelo tempo que tenha ficado bloqueado.
Contudo, se ficar comprovado que o beneficiário burlou as regras, terá o pagamento cancelado.
Sendo assim, sobra orçamento para atender aqueles que estejam dentro dos critérios de elegibilidade do Bolsa Família.
Portanto, sim, novos beneficiários poderão fazer parte do programa de transferência de renda do governo federal.
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