Em um esforço conjunto, em nome da segurança nas rodovias brasileiras, governo e parlamentares entraram em consenso no último dia 16 (segunda-feira). Em concordância, descartaram vetos na lei que trata da implementação do exame toxicológico, entre outros temas. Então, com essa medida todo motorista profissional pode levar multa pesada caso não faça testes toxicológicos.
A decisão que teve publicação no DOU (Diário Oficial da União) representa uma iniciativa importante. Ela pode solidificar a política pública que ressalta a urgência e necessidade do exame toxicológico para quem trabalha como motorista no Brasil.
Com essa união, o congresso e o governo demonstram entender a importância da medida como forma de cuidado com a vida dos brasileiros e a ordem nas estradas do país.
Quer entender melhor essa decisão que uniu congresso nacional e governo em um mesmo compromisso? Continue a leitura do texto até o final!
Vetos que foram descartados mantendo multa pesada para motoristas
A princípio, esses vetos que o governo e o congresso descartaram abrangia questões essenciais, a exemplo:
- Implementar uma multa que ocorreria automaticamente referente à obrigatoriedade de realização do exame toxicológico, a cada dois anos e meio, para quem trabalha como motorista profissional;
- Delegar autoridade aos DETRANS de cada ente federativo, para aplicar as multas automáticas, cujo valor fixo é de R$ 1.467,35 (equivalente a infração gravíssima, com multiplicação da pena por cinco);
- Incumbir o Ministério do Trabalho da formulação, no prazo de seis meses (180 dias), de criar a regulamentação, obrigando as empresas a realizar notificação quanto à realização do exame toxicológico, de acordo com as diretrizes que a CLT estabelece.
Importância da medida que estabelece multa pesada para motoristas que não realizam o exame
Primeiramente, é importante destacar que a medida representa um progresso nas leis de trânsito do Brasil. Desse modo, confirma a importância do cuidado com a saúde e aptidão dos motoristas profissionais, pois esses fatores representam segurança para todas as pessoas que fazem uso das rodovias brasileiras.
Determinar, portanto, a obrigatoriedade do exame toxicológico é garantir essa proteção e segurança a todos os brasileiros.
Dessa forma, os testes tanto admissionais, quanto demissionais e ainda os aleatórios passam a ser exigência a cada dois anos e meio (30 meses) para todos que trabalham como motoristas e que possuem habilitação nas categorias C, D e E.
Ao revogar os 3 vetos da Lei 14.599 de 2023, os indivíduos que trabalham como motorista nessas categorias, terão de enfrentar penalidades ao descumprir a exigência dos exames toxicológicos, não dependendo mais da fiscalização direta nas rodovias.
Afinal, o novo sistema vai identificar de maneira automática a data em que o teste expirar. Assim, vai enviar uma notificação de modo eletrônico aos motoristas com uma antecedência de 30 dias, solicitando a renovação. Assim, não havendo a comprovação de que o teste foi regularizado no prazo, haverá a aplicação automática da sanção.
A união entre congresso e governo para revogação dos vetos
Por fim, destacamos a relevância dessa concordância entre o governo e a base opositora na revogação dos 3 vetos. Ela ressalta a importância inegável das políticas públicas que resultaram na exigência de exames toxicológicos.
Além disso, cabe lembrar que, na última reunião do Fórum Global para a Segurança no Trânsito na Organização das Nações Unidas em Genebra, que aconteceu em setembro passado, o Brasil recebeu elogios. Sendo, portanto, apontado como modelo global ao combater o consumo, por motoristas, de entorpecentes.
Comente conosco o que você acha dessa aplicação de multa pesada para motoristas que não fizerem os testes toxicológicos. Deixe sua opinião nos comentários.