Tem destaque de novo nesta semana a chuva na Região Sul do Brasil. Na segunda-feira (23), devido a áreas de instabilidade causadas pelos ventos e uma baixa pressão, teremos nuvens carregadas sobre o Rio Grande do Sul.
Além disso, haverá risco de chuva intensa, raios e ventos na Fronteira Oeste desde cedo. Durante o dia, a chuva aumenta no sudoeste e sul do Paraná, assim como no interior de Santa Catarina. Em Porto Alegre, a chuva pode ocorrer a qualquer momento, com momentos de melhora intercalados. Já em Florianópolis e Curitiba, a chance de chuva é mais pontual, principalmente durante a tarde e à noite.
Saiba mais a seguir.
Novo ciclone extratropical em alto mar
Na terça-feira (24), haverá mais instabilidades na Região Sul devido a um novo ciclone extratropical que se forma no alto mar, próximo ao litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Todavia, esse sistema não terá um impacto direto nos estados e na região, mas vai fornecer mais condições para o desenvolvimento de tempestades.
Sendo assim, o litoral do Rio Grande do Sul e algumas áreas do leste e litoral de Santa Catarina estão em alerta para chuvas e ventos fortes. Durante o dia, o sistema meteorológico forma uma frente fria que, à noite, aumenta a umidade em parte da Região.
Já no Paraná, a chuva se intensifica devido aos ventos e à entrada de mais umidade, o que pode resultar em chuvas fortes com raios e ventos.
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Alerta de vento forte
Na terça-feira, 24, o vento vai soprar forte na maior parte da Região Sul, com velocidade média de 40 a 60 km/h, mesmo sem chuva. Ademais, em alguns lugares, especialmente no litoral e nas áreas montanhosas entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, as rajadas podem chegar a 50 a 70 km/h.
Já na quarta-feira, dia 25, há risco de ventos fortes no leste do Rio Grande do Sul, no sul e no litoral de Santa Catarina, com rajadas entre 50 e 80 km/h, principalmente no sul catarinense e em locais elevados da serra.
Além disso, ainda na quarta-feira, o ciclone e a frente fria se afastam para o oceano. Contudo, ainda haverá muitas nuvens carregadas do leste ao litoral de Santa Catarina e do leste ao litoral do Paraná.
Dessa forma, devemos ficar atentos à possibilidade de chuvas fortes e duradouras nesses dois estados, o que pode causar problemas. No Rio Grande do Sul, a instabilidade do tempo será mais perceptível apenas nas áreas da Região Serrana, com melhora nas condições meteorológicas no centro-sul e no interior do estado.
Afinal, o que são ciclones?
Conhecidos por serem centros de baixa pressão atmosférica, os ciclones causam movimentos de ar que resultam em tempestades com ventos fortes e destrutivos.
Assim, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um ciclone se forma quando uma área de baixa pressão se fecha, acompanhada de instabilidade atmosférica. Desse modo, isso leva a um movimento ascendente de ar quente e úmido, ao mesmo tempo em que ar frio e seco desce.
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Quais são os tipos de ciclone?
Tropical:
- Ocorrem em regiões de clima tropical com alta umidade e temperaturas elevadas.
- Geram fortes tempestades com chuvas intensas e ventos poderosos.
Extratropical:
- Aparecem em áreas de latitudes médias.
- São acompanhados por tempestades significativas.
- Recebem esse nome porque ocorrem fora da zona tropical.
Subtropical:
- Manifestam-se em locais de clima subtropical.
- Possuem características que combinam elementos dos ciclones tropicais e extratropicais.
- Apresentam ventos de alta velocidade.
Polar:
- Desenvolvem-se em regiões de clima polar, com baixas temperaturas.
- Podem ser classificados como ciclones árticos (no Polo Norte) ou ciclones antárticos (no Polo Sul).
Anticiclone:
- Formam-se em áreas de alta pressão atmosférica.
- Estão associados a condições meteorológicas mais estáveis e melhores.
Furacão ou Tufão:
- São ciclones que se originam nos oceanos.
- Caracterizam-se por ventos extremamente fortes, atingindo velocidades superiores a 200 km/h.
Tornado:
- São um dos fenômenos mais intensos relacionados às movimentações das massas de ar.
- Podem atingir velocidades de até 400 km/h.
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