Há poucos dias, o Governo Federal anunciou o aumento dos preços dos combustíveis. Diante disso, a notícia pegou os brasileiros de surpresa e, sem dúvidas, causou comoção, em especial, para quem depende dos veículos motores para sua rotina.
Ainda assim, muitos cidadãos ainda não entenderam porque isso irá acontecer e como funcionará o aumento. Contudo, para ficar por dentro, é só continuar por aqui. Afinal de contas, esse é um post completo com tudo o que já se sabe sobre o reajuste no valor dos combustíveis, em especial, a gasolina.
O governo anunciou um aumento nos preços dos combustíveis
É importante deixar claro que, na semana passada, o governo federal anunciou o início do reajuste dos preços dos combustíveis para o mês de julho. A medida visa compensar os novos tributos que incidirão sobre o ICMS no setor.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que o aumento será temporário e se tiver um impacto muito alto, o governo intervirá. Espera-se também que novas medidas limitem a evolução dos preços no setor dos derivados de petróleo.
Diante disso, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abricom) fez a divulgação de uma estimativa do aumento. Espera-se, portanto, um adicional de R$ 0,22 de PIS/COFINS para o etanol. Já a gasolina seria R$ 0,34.
O anúncio ocorre logo após a declaração da Petrobras sobre a redução do valor para as distribuidoras. Segundo a estatal, houve uma redução no valor do repasse de distribuição em R$ 0,13, o que manteria o combustível acima do valor esperado.
Mais recentemente, outro comunicado do governo considerou a possibilidade de queda de insumos, o que não ocorreu. Assim, a notícia do aumento dos preços dos combustíveis causou alguma comoção e alguma surpresa entre os consumidores.
Razões para o aumento dos preços dos combustíveis
O Governo Federal anunciou a necessidade de alterar a alíquota do ICMS, que tem percentual variável. Então houve uma mudança para uma taxa fixa, que acabou afetando vários outros pontos da economia nacional.
Uma delas foi o impacto nos preços dos combustíveis, que precisaram ser revistos antes de chegarem às bombas. Com o advento de uma tarifa fixa por litro de potência, houve também a necessidade de equilibrar a prática tarifária aceita.
Quando começará a valer o aumento dos preços dos combustíveis?
Segundo o comunicado do governo federal, o reajuste era esperado a partir de fevereiro, ou seja, após o meio do ano. Então, na semana passada, foi confirmado que 1º de julho seria a nova data de início do prêmio.
A modificação deve chegar aos postos na primeira semana do mês com as alterações necessárias de acordo com cada região. Vale lembrar que o aumento pode ser maior em alguns estados do país devido às taxas de frete e armazenamento.
A Petrobras disponibiliza uma tabela completa com valores oficiais para cobrança de gasolina. Além disso, também é possível consultar o valor de venda dos galões e os impostos que o governo federal aplica aos combustíveis.
Ajuste a previsão para reduzir valores
Como medida para compensar os aumentos de julho, o governo federal pode intervir nos preços para aliviar os consumidores. A intenção é acompanhar o fim da taxa de exportação e o fim do ciclo de recarga.
Assim, espera-se que esse saldo traga uma queda no valor dos insumos nos próximos meses. A estimativa é que até o final do ano o aumento seja compensado e possa reduzir seu impacto no bolso dos consumidores.
Dessa forma, o valor cobrado pelo combustível estaria em linha com os preços praticados no mercado internacional. Ainda assim, há previsão de que o diesel também seja reajustado, sem previsão formal ainda, mas com previsão para os próximos meses.
A nova política de preços da Petrobras
Com o advento do aumento dos preços dos combustíveis, refletiu-se a nova política de preços que a Petrobras aplicará aos produtos. Os novos procedimentos visam beneficiar os consumidores no curto prazo.
Afinal, a obtenção de novas apólices visa evitar oscilações muito intensas nos preços dos combustíveis. Com isso, mantêm certa estabilidade nos postos de gasolina e fixam o produto no limite disponível para os consumidores.
Como referência de mercado, a estatal utilizará dois aspectos principais: o primeiro é o maior preço que a distribuidora pratica antes de encontrar novos fornecedores. A segunda é usar o menor preço de venda e manter uma margem de lucro nos produtos.
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