Apesar de a alimentação ser prevalente quando o assunto é a Diabetes, especialista alertam que ela não é o único fator que pode levar ao quadro, visto que até o estresse emocional também interfere na sua disposição.
A condição ganhou até um nome “diabetes emocional”, que apesar de não ser reconhecida, já que os tipos são denominados apenas como DM Tipo 1, DM Tipo 2, Diabetes Gestacional (DMG); revela certa relação entre o estado emocional e ação da insulina no organismo.
Um estudo dinamarquês publicado pelo Journal of Internal Medicine sugeriu que indivíduos que passaram por períodos intensos de estresse tiveram duas vezes mais risco de diabetes.
Mesmo que os estudos não confirmem que um episódio de estresse ou ansiedade possa realmente desencadear um quadro de diabetes, muitos especialistas afirmam que existe uma relação indireta do estado emocional sobre os hormônios responsáveis pela insulina.
Mas para que esta relação leve ao quadro é preciso que o indivíduo tenha predisposição à doença.
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Estresse X hormônios
Segundo especialistas, esta relação entre estresse e diabetes pode ser explicada da seguinte forma.
Ao passar por um período de intenso estresse, o organismo em sinal de alerta acaba liberando mais hormônios no corpo.
Esses hormônios têm como papel principal distribuir energia (glicose) às células, que muitas vezes, não consegue realizar essa função corretamente em pessoas diabéticas ou pré-diabéticas. Sem insulina suficiente e a taxa de glicose circulando no organismo, a glicemia da pessoa sobe.
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A origem da diabetes está associada a fatores hereditários, étnicos e até do ambiente.
O diagnóstico da condição pode ser feito através dos seguintes exames:
- Glicemia (glicose) em jejum
- Glicemia capilar (2 horas após a refeição)
- Teste de hemoglobina glicada
- Teste de tolerância à glicose (TOTG)
Já seus sintomas envolvem:
- Sede excessiva
- Emagrecimento rápido
- Cansaço
- Fome excessiva
- Câimbras
- Dores nas pernas
- Infecções nas regiões genitais
- Dificuldade de cicatrização
- Vontade de urinar com frequência
- Visão embaçada
- Formigamento de membros
- Náusea ou vômito
- Dificuldade de concentração
- Tontura
Dentre as orientações para prevenir o quadro, as mudanças no estilo de vida, sem dúvidas são as mais priorizadas pelos especialistas.
Para isso, vale a pena investir em uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, diminuir o consumo de álcool e é claro, buscar meios para evitar o estresse, como por exemplo, a prática de meditação.
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