Principal nome para ocupar a posição de vice na chapa em que terá Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato à presidência, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin acertou uma conversa com o presidente do PSB de São Paulo, Jonas Donizete.
De acordo com a jornalista Andreia Sadi, da “Globo News”, Geraldo Alckmin quer avançar nas articulações para se filiar ao partido e, a partir disso, poder ser confirmado como vice na chapa do ex-presidente Lula.
Ainda conforme Andreia Sadi, Jonas Donizete, além de confirmar a reunião com o ex-governador, explicou que Geraldo Alckmin já havia relatado, em dezembro do ano passado, seu desejo de conversar com o PSB de São Paulo no final de janeiro.
“A gente tem uma relação de muitos anos, ele me convidou para o jantar com Lula, eu fui. Acho que ele quer também uma visão minha sobre o cenário”, detalhou Jonas Dozinete, completando que “a bola está com Alckmin”. Isso porque, segundo ele, o ex-governador ainda não respondeu sobre o convite que recebeu sobre a filiação.
Aliados de Bolsonaro já temem vitória de Lula no 1º turno
A aliança entre Lula e Geraldo Alckmin nem foi confirmada e aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) já temem que o fato custe uma vitória do petista já no primeiro turno. Por conta disso, aliados do chefe do Executivo já começaram a tentar desgastar a imagem da chapa Lula-Alckmin.
Estratégia do time Bolsonaro
Caso confirmada, as informações é que a chapa Lula-Alckmin deve adotar um tom moderado para vencer Bolsonaro. Sabendo disso, aliados do atual presidente já começaram a traçar uma estratégia digital contra a aliança.
Segundo Andreia Sadi, aliados de Bolsonaro estão encaminhando, por mensagens de celular, desde o final do ano passado, vídeos antigos de Alckmin criticando Lula. Um desses materiais mostra o ex-governador de São Paulo, em 2017, dizendo que os “brasileiros estão vacinados contra o modelo lulopetista” e que “Lula quer voltar à cena do crime”.
Mesmo com essa estratégia, aliados do presidente confessam que a tentativa de “desmoralizar” a aliança terá pouco efeito caso Bolsonaro não mude sua postura em temas relevantes para a população como a vacinação para a Covid-19 e o negacionismo que o chefe do Executivo adota para o tema.
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