Uma das agências de investigação de Israel afirmou, nesta segunda-feira (03), que pretendem começar a intervir e procurar os culpados pelo acidente ocorrido na última semana que deixou mais de 100 judeus feridos e 44 mortos durante um dos maiores rituais religiosos do grupo. No mesmo local, estavam pessoas que vieram de todo o mundo participar do culto.
Alguns que estavam presentes argumentam que foram os palestinos os culpados e que instalaram uma bomba, fazendo com que uma das colunas explodisse.
Israel declarou luto no domingo (02). Ainda estão tentando descobrir a quais famílias pertencem alguns corpos. “Quero anunciar hoje que pretendo iniciar uma auditoria especial que investigará as circunstâncias que levaram a esta tragédia”, disse Matanyahu Englman aos repórteres.
Israel é acusado por tentar intervir nas eleições palestinas que não ocorrem há mais de 15 anos. De acordo com os árabes, o intuito deles é lutar para que a democracia volte a reinar no local.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que lamentava o ocorrido e ficou do lado de Israel em relação ao acidente: foram seis norte-americanos mortos na tragédia. A semana também está sendo marcada pelas pressões do Irã para que os EUA comecem a investir em armas nucleares no país.
Local perigoso em Israel
Apesar das suspeitas contra os palestinos, que se revoltaram com os judeus, Matanyahu Englman declarou, há anos atrás, que o local em que o culto estava sendo realizado era perigoso e deveria ser interditado.
Daniel Rabinovitsch é um dos brasileiros que conseguiram escapar da tragédia. Ele diz que lamenta todo o ocorrido que aconteceu durante a reunião de 100 mil fiéis. “Eu poderia ser um dos mortos. Tinha estado no lugar onde ocorreram as mortes meia hora antes”, conta.
Argumenta ainda que a sensação daqueles que estavam no local foi de um atentado terrorista visto que haviam pessoas gritando e correndo para todos os lados, todos tentando salvar a própria vida.
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